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14/11/2001
-
13h54
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
A economia brasileira vai crescer 3% este ano, apesar de todas as crises enfrentadas pelo país, disse hoje presidente Fernando Henrique Cardoso.
A estimativa de FHC é superior à previsão oficial do governo, de um crescimento de no máximo 2% neste ano. Após os atentados terroristas nos Estados Unidos e seus reflexos na economia, as autoridades econômicas vêm admitindo desempenho inferior aos 2%.
No ano passado, sem atentados e as crise de energia e da Argentina, o PIB cresceu 4,5%.
"No começo do ano se falava em um crescimento de 5%. Enfrentamos as crises energética, da Argentina e dos EUA. Eu fico com a opinião do economista Albert Fishlow, que afirmou que o Brasil vai crescer 3%. Vai ser três este ano no Brasil'', disse o presidente.
Segundo FHC, a previsão é mais otimista do que a feita pelo próprio ministro da Fazenda, Pedro Malan, que estima o crescimento da economia em até 2,5%.
O presidente também afirmou que o Brasil já se descolou da Argentina, citando reportagem publicada no jornal norte-americano ''Financial Times''. 'Nós não podemos ficar sujeitos a sofrer o impacto de crises de terceiros'', disse FHC.
Ele atribuiu o recuo na cotação do dólar e a queda nos juros futuros a esse descolamento, e disse que talvez seja possível reduzir futuramente a taxa Selic.
As afirmações foram feitas durante a posse dos novos ministros da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), chefe do Gabinete da Presidência, Arthur Virgílio (PSDB-AM) e da Integração Nacional, Ney Suassuna (PMDB-PB).
Economia brasileira vai crescer 3% em 2001, diz FHC
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da Folha Online, em Brasília
A economia brasileira vai crescer 3% este ano, apesar de todas as crises enfrentadas pelo país, disse hoje presidente Fernando Henrique Cardoso.
A estimativa de FHC é superior à previsão oficial do governo, de um crescimento de no máximo 2% neste ano. Após os atentados terroristas nos Estados Unidos e seus reflexos na economia, as autoridades econômicas vêm admitindo desempenho inferior aos 2%.
No ano passado, sem atentados e as crise de energia e da Argentina, o PIB cresceu 4,5%.
"No começo do ano se falava em um crescimento de 5%. Enfrentamos as crises energética, da Argentina e dos EUA. Eu fico com a opinião do economista Albert Fishlow, que afirmou que o Brasil vai crescer 3%. Vai ser três este ano no Brasil'', disse o presidente.
Segundo FHC, a previsão é mais otimista do que a feita pelo próprio ministro da Fazenda, Pedro Malan, que estima o crescimento da economia em até 2,5%.
O presidente também afirmou que o Brasil já se descolou da Argentina, citando reportagem publicada no jornal norte-americano ''Financial Times''. 'Nós não podemos ficar sujeitos a sofrer o impacto de crises de terceiros'', disse FHC.
Ele atribuiu o recuo na cotação do dólar e a queda nos juros futuros a esse descolamento, e disse que talvez seja possível reduzir futuramente a taxa Selic.
As afirmações foram feitas durante a posse dos novos ministros da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), chefe do Gabinete da Presidência, Arthur Virgílio (PSDB-AM) e da Integração Nacional, Ney Suassuna (PMDB-PB).
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