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20/11/2001
-
10h10
da Folha de S.Paulo
A indústria de artigos de luxo corre o risco de ter um dos piores Natais de sua história recente, por causa da recessão nas principais economias mundiais. Com a queda no turismo, a ocupação dos hotéis mais sofisticados do planeta também desabou.
Na semana passada, a Moët Hennessy-Louis Vuitton (LVMH), maior grupo do mundo de produtos de luxo, divulgou que suas vendas caíram 5% em outubro, principalmente por causa da queda no turismo depois dos ataques do dia 11 de setembro. Naquele mês, a queda havia sido de 8%.
"A acentuada redução de viagens teve um efeito considerável nas vendas [do grupo] a turistas na maioria dos países", disse a empresa francesa, que produz os champanhes Moët & Chandon e Veuve Clicquot e fabrica as bolsas Louis Vuitton.
De um ano para cá, as ações do grupo perderam metade do valor. Os EUA consomem cerca de um quarto de toda a produção da LVMH.
Em razão dos atentados e da guerra contra o Afeganistão, os americanos parecem não estar propensos a comemorações neste final de ano. O resulto foi uma acentuada queda nas encomendas de champanhe. A bebida é responsável por 20% das exportações de vinho da França.
"Com exceção de casamentos, ninguém está comprando champanhe", disse ao "The New York Times" Liz Neumark, diretora de uma empresa que organiza eventos. "As pessoas temem ser vistas como felizes demais em uma época de luto."
Mas, mesmo antes dos ataques, os norte-americanos já estavam consumindo menos champanhe. De acordo com a revista especializada "Harper's", no primeiro semestre houve uma redução de 50% em relação a igual período do ano passado.
O corte nas exportações do vinho espumante aos EUA pode obrigar os produtores franceses a descobrir novos mercados para um excedente de 10 milhões de garrafas, diz a "Harper's".
Os hotéis de luxo também passam por um momento delicado. Nos EUA, a ocupação dos cinco estrelas recuou 30% em setembro em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na média, os hotéis perdem 15% dos hóspedes, o que mostra que o setor de luxo sofreu um impacto maior.
No mês passado, segundo dados preliminares e não confirmados, os hotéis de luxo divulgaram quedas na ocupação entre 15% e 17%, enquanto na média o recuo girou entre 9% e 11%.
Consumo da bebida e viagens caem após atentados
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A indústria de artigos de luxo corre o risco de ter um dos piores Natais de sua história recente, por causa da recessão nas principais economias mundiais. Com a queda no turismo, a ocupação dos hotéis mais sofisticados do planeta também desabou.
Na semana passada, a Moët Hennessy-Louis Vuitton (LVMH), maior grupo do mundo de produtos de luxo, divulgou que suas vendas caíram 5% em outubro, principalmente por causa da queda no turismo depois dos ataques do dia 11 de setembro. Naquele mês, a queda havia sido de 8%.
"A acentuada redução de viagens teve um efeito considerável nas vendas [do grupo] a turistas na maioria dos países", disse a empresa francesa, que produz os champanhes Moët & Chandon e Veuve Clicquot e fabrica as bolsas Louis Vuitton.
De um ano para cá, as ações do grupo perderam metade do valor. Os EUA consomem cerca de um quarto de toda a produção da LVMH.
Em razão dos atentados e da guerra contra o Afeganistão, os americanos parecem não estar propensos a comemorações neste final de ano. O resulto foi uma acentuada queda nas encomendas de champanhe. A bebida é responsável por 20% das exportações de vinho da França.
"Com exceção de casamentos, ninguém está comprando champanhe", disse ao "The New York Times" Liz Neumark, diretora de uma empresa que organiza eventos. "As pessoas temem ser vistas como felizes demais em uma época de luto."
Mas, mesmo antes dos ataques, os norte-americanos já estavam consumindo menos champanhe. De acordo com a revista especializada "Harper's", no primeiro semestre houve uma redução de 50% em relação a igual período do ano passado.
O corte nas exportações do vinho espumante aos EUA pode obrigar os produtores franceses a descobrir novos mercados para um excedente de 10 milhões de garrafas, diz a "Harper's".
Os hotéis de luxo também passam por um momento delicado. Nos EUA, a ocupação dos cinco estrelas recuou 30% em setembro em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na média, os hotéis perdem 15% dos hóspedes, o que mostra que o setor de luxo sofreu um impacto maior.
No mês passado, segundo dados preliminares e não confirmados, os hotéis de luxo divulgaram quedas na ocupação entre 15% e 17%, enquanto na média o recuo girou entre 9% e 11%.
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