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21/11/2001
-
11h59
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
Desde o dia 11 de setembro, data do atentado terrorista aos Estados Unidos, o Tesouro Nacional e o Banco Central fizeram 22 leilões extraordinários de títulos cambiais para dar hedge, proteção contra as oscilações da moeda, ao mercado. As operações totalizaram R$ 25 bilhões.
Até o dia 10 de outubro, os leilões extraordinários foram em grande número, mas, depois, com a melhora do mercado, eles foram espaçados, com a última oferta ocorrendo em 25 de outubro.
Apesar do volume grande de emissões extra, o Tesouro poderá ter um ganho fiscal se a taxa de câmbio continuar caindo, ou pelo menos se mantiver no patamar atual.
O chefe do Departamento de Operações do Mercado Aberto do Banco Central, Sérgio Goldenstein, disse que as emissões de papéis cambiais realizadas desde 11 de setembro foram feitas a uma Ptax (cotação média da taxa de câmbio no dia) média de R$ 2,7443.
Tomando-se a Ptax (média do BC para o dólar) de 16 de novembro, de R$ 2,5392, a dívida mobiliária federal interna já cairia de R$ 637,08 bilhões para R$ 620,52 bilhões, considerando os efeitos da valorização do real e do resgate líquido do período.
Dessa redução de R$ 16,6 bilhões do estoque da dívida, R$ 13,8 bilhões são decorrentes apenas da queda no estoque da dívida cambial, que passaria de R$ 209,29 bilhões para R$ 195,48 bilhões.
"Mantida essa taxa de câmbio, teríamos um ganho fiscal'', afirmou Goldenstein.
Tesouro fez 22 leilões extras de cambiais desde atentados nos EUA
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da Folha Online, em Brasília
Desde o dia 11 de setembro, data do atentado terrorista aos Estados Unidos, o Tesouro Nacional e o Banco Central fizeram 22 leilões extraordinários de títulos cambiais para dar hedge, proteção contra as oscilações da moeda, ao mercado. As operações totalizaram R$ 25 bilhões.
Até o dia 10 de outubro, os leilões extraordinários foram em grande número, mas, depois, com a melhora do mercado, eles foram espaçados, com a última oferta ocorrendo em 25 de outubro.
Apesar do volume grande de emissões extra, o Tesouro poderá ter um ganho fiscal se a taxa de câmbio continuar caindo, ou pelo menos se mantiver no patamar atual.
O chefe do Departamento de Operações do Mercado Aberto do Banco Central, Sérgio Goldenstein, disse que as emissões de papéis cambiais realizadas desde 11 de setembro foram feitas a uma Ptax (cotação média da taxa de câmbio no dia) média de R$ 2,7443.
Tomando-se a Ptax (média do BC para o dólar) de 16 de novembro, de R$ 2,5392, a dívida mobiliária federal interna já cairia de R$ 637,08 bilhões para R$ 620,52 bilhões, considerando os efeitos da valorização do real e do resgate líquido do período.
Dessa redução de R$ 16,6 bilhões do estoque da dívida, R$ 13,8 bilhões são decorrentes apenas da queda no estoque da dívida cambial, que passaria de R$ 209,29 bilhões para R$ 195,48 bilhões.
"Mantida essa taxa de câmbio, teríamos um ganho fiscal'', afirmou Goldenstein.
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