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24/12/2007 - 10h18

Histórico favorece Bolsa na virada do ano

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MARIA CRISTINA FRIAS
da Folha de S.Paulo

Os votos de esperança, prosperidade e vida nova parecem impulsionar as Bolsas entre o Natal e os primeiros dias depois do Réveillon. Na última semana dos últimos 14 anos, o índice Ibovespa caiu em apenas duas, em 1998 e 2002.

Como permaneceu estável na virada de outros três anos, o índice de alta nesse período de 1993 para cá foi de 64%.

"É a euforia gregoriana", diz Luiz Antonio Vaz das Neves, da KNA Consultoria, que, a pedido da Folha, fez o levantamento dos resultados do Ibovespa, na última semana de cada ano e na primeira do ano seguinte.

A valorização média das últimas semanas desses anos foi de 2,2%, em nove altas em 14 anos observados. Considerando as primeiras semanas de cada ano desde 1993, a valorização média foi ligeiramente superior, de 2,7%, também de nove altas em 14 anos.

Embora a alta registrada tenha sido em média maior no início do ano, a amplitude das oscilações também tem sido superior nessa época. Na primeira semana do ano de 1993, a Bolsa subiu 26,9%. Caiu, porém, 12% no começo do ano seguinte e 13% no mesmo período em 1997.

"A euforia gregoriana deve se repetir depois do Natal", diz Vaz das Neves. "Mas, a partir da segunda semana de janeiro, será interrompida pelo temor ao balanço do 4º trimestre dos bancos no exterior", alerta.

Nos Estados Unidos, a animação de fim de ano nas Bolsas pode já ter começado. Costuma se concentrar nos últimos cinco dias do ano e nos primeiros dois de janeiro.

A recente alta da Nasdaq, depois da queda de semanas, pode já ser a concretização do "Santa Claus rally", o rali do Papai Noel, como é conhecida a euforia de fim de ano no mercado norte-americano.

"Quando, em janeiro, o S&P500 ou o Dow Jones sobem, a chance de a Bolsa fechar em alta naquele ano é superior a 65%", diz Walter Mundell, da WMundell Consultores.

Como a economia dos EUA é mais previsível, se os gestores no início do ano "percebem" sinais positivos, existe uma boa chance de que o ano acabe bem, segundo o consultor. Em janeiro passado, os índices das Bolsas dos EUA subiram.

Outro padrão observado é o do ciclo presidencial: no primeiro ano, o presidente eleito corrige excessos do presidente anterior, aumenta impostos e corta gastos, a economia esfria e a Bolsa vai mal. No 4º ano, o presidente quer se reeleger, corta impostos, aumenta gastos e a Bolsa dispara, a menos que haja um sério desequilíbrio econômico. "No Brasil, a volatilidade do PIB está diminuindo e começam a surgir padrões, mas ainda não firmes, como nos EUA", diz Mundell.

Comentários dos leitores
Cassio XF (50) 28/01/2010 13h55
Cassio XF (50) 28/01/2010 13h55
O Dolar estah aumentando devido a alguns fatores, tais como ajuda milionaria ao Haiti, na qual o gov. teve que comprar milhoes de dollares para envio, alem de emprestimos bilionarios dados pela caixa para imoveis , o que diluirah o valor do Real(dinheiro impresso do nada). Contudo , a economia do Brasil ainda estah muito quente, enquanto que a americana estah sofrendo com o deficit trilionario. Por isso o dolar deverah cair novamente, nao por meritos de nossa economia, mas pelo colapso da moeda americana como moeda mundial de troca.
Quem comprar dolares perderah dinheiro. Eu ja dizia isso em Nov de 2008 quando o dolar foi de 1.65 a 2,40 devido ao panico em Walstreet, o dolar disparou pois empresas comecaram a comprar muito dolar para honrar compromissos. Uma vez honrados o real valor do Dolar voltou a realidade, entre 1.70 a 1.75.
Contudo c/ a politica de Obama que continua c/ a mesma politica do Bush ( marionetes do FED), a moeda americana tende a cair ainda mais, pois estao jorrando o mercado c/ mais dolar a custo quase zero, desvalorizando o poder da moeda.
sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (120) 15/01/2010 12h30
Olmir Antonio de Oliveira (120) 15/01/2010 12h30
A respeito do sitema de geração de energia. Até o presente momento não se sabe nada a respeito da retribuição ao favor recebido do novo integrante do mercosul. Dado o custo da construção de rede, e de experiencia de passado recente usando usina, consumindo derivado de petroleo. Isto é de se pensar e porque não licitar a construção de uma ou duas PCH, é de se acreditar na existencia de recursos para o financiamento, inclusive no mercado internacional. Poderia se adotar sistema construtivo diferenciado, já esperimentado e de eficiencia comprovada, de baiximo impacto ambiental, adotando pequenas correntes de água de região de topografia acidentada. Fazendo desvios, usando tuneis e ou tubolações, se teria boa capacidade de geração e sem devastar o meio ambiente, poderia se dar ao exedente de produção a oportunidade de industrialização a região, itens basicos, do agro negocio e ou produtos menos elaborados..... exemplos de possibilade não faltam, alcool combustivel a partir de frutas regionais, raizes e tuberculos ..... que possibilitariam uma expansão da econômia dessa região extrema do país, distancia enorme aos demais centros, mas não menos merecedora de atenção de ação de parte do governo....... 2 opiniões
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Olmir Antonio de Oliveira (120) 15/01/2010 11h49
Olmir Antonio de Oliveira (120) 15/01/2010 11h49
A respeito respeito da construção de usinas nucleares. O consumidor pode auxiliar em muito para o sistema atual, escolhedos produtos com maior eficiência e ou menor consumo de energia. Sem ser contra a construção de usinas nucleares, penso ser "bem mal nescessário e ou mal bem nescessário", mas que sempre que possivel é melhor adiar o uso, ter este sistema só para emergência. Sabido todos os problemas e custos, certamente os maiores estão nos rejeitos, lixo para ficar guardado por centenas de anos, e muito bem acondicionados...... O brasileiro falta dar incentivo a industria de sistema alternativos,exemplifico: lampadas de Leds, tv, monitores que também usam tal tecnôlogia, industrias aqui instaladas, filiais de multinacionais, não usam tal tecnologia, não industrializam tais itens, exemplos:Toshiba, Osran...É certo que o custo inicial para o consumidor é maior, para lampadas se oferecerem ao consumidor similar as incandecentes (incandescentes já proibidas a industrialização e venda em diversos países), para algo parecido com o equivalente a cinco dolares possibilitariam retorno de investimento ao consumidor. Programas de uso e de industrialização de sistemas para uso domestico de celulas fotovoltraicas, industrializar aqui o silicio, materia prima que é vendida a preço de banana, pagar valor significativo ao execedente do consumo o dobro do valor pago a consecionaria. Adotar para hidroeletricas padrão de geradores mais eficientes, ganho esperado de 20 a 50 pontos na gera... 1 opinião
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