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21/11/2001
-
19h12
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu hoje manter a taxa de juros Selic em 19% ao ano, sem indicação de tendência (viés) de queda ou alta. Esta é a quarta vez que o Copom deixa inalterada a taxa de juros, em vigor desde o dia 18 de julho. A expectativa do mercado financeiro, na verdade, era mesmo a de que não haveria mudança na taxa.
Os analistas acreditam que, apesar da taxa de câmbio ter caído nos últimos dias, com os resultados das contas externas brasileiras respondendo às expectativas, a inflação ainda é um foco de preocupação grande.
O economista chefe do UAM (Unibanco Assets Management), Alexandre Mathias, não vê espaço para o BC reduzir os juros, pelo menos, até o início de 2002.
A avaliação dele é de que seria muito incoerente uma redução dos juros agora, num momento em que todas as projeções apontam para uma inflação de 7,2% neste ano acima, portanto, do teto máximo de 6% da meta inflacionária de 4%.
Os analistas entendem que esse poderia ser um sinal de relaxamento do BC diante do regime de metas de inflação. Havia quase que um pensamento unânime no mercado de que o Copom deveria manter os juros em 19% ao ano.
Na quinta-feira da próxima semana, o BC divulgará a ata da reunião do Copom, com os motivos que levaram o comitê a manter a taxa.
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Leia íntegra do comunicado do Copom Veja a evolução dos juros este ano Entenda o que é a Selic
Copom decide manter os juros em 19% ao ano
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da Folha Online, em Brasília
O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu hoje manter a taxa de juros Selic em 19% ao ano, sem indicação de tendência (viés) de queda ou alta. Esta é a quarta vez que o Copom deixa inalterada a taxa de juros, em vigor desde o dia 18 de julho. A expectativa do mercado financeiro, na verdade, era mesmo a de que não haveria mudança na taxa.
Os analistas acreditam que, apesar da taxa de câmbio ter caído nos últimos dias, com os resultados das contas externas brasileiras respondendo às expectativas, a inflação ainda é um foco de preocupação grande.
O economista chefe do UAM (Unibanco Assets Management), Alexandre Mathias, não vê espaço para o BC reduzir os juros, pelo menos, até o início de 2002.
A avaliação dele é de que seria muito incoerente uma redução dos juros agora, num momento em que todas as projeções apontam para uma inflação de 7,2% neste ano acima, portanto, do teto máximo de 6% da meta inflacionária de 4%.
Os analistas entendem que esse poderia ser um sinal de relaxamento do BC diante do regime de metas de inflação. Havia quase que um pensamento unânime no mercado de que o Copom deveria manter os juros em 19% ao ano.
Na quinta-feira da próxima semana, o BC divulgará a ata da reunião do Copom, com os motivos que levaram o comitê a manter a taxa.
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