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Cotação do petróleo atinge nível recorde em Londres e Nova York
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da Folha Online
Os preços do petróleo alcançaram níveis históricos na primeira sessão de negócios do ano, em meio a uma onda de violência na Nigéria e os temores de um novo descenso das reservas americanas da commodity. Durante a jornada, o barril chegou a ser cotado na marca "simbólica" do US$ 100, mas recuou no decorrer do dia.
Na Nymex, o barril do petróleo cru para entrega em fevereiro subiu US$ 3,64 e foi cotado a US$ 99,62, no encerramento dos negócios em Nova York.
Na praça londrina, o preço do barril tipo Brent (Mar do Norte) também disparou. A cotação do barril, no contrato de fevereiro, chegou a US$ 97 no fechamento, após atingir a cotação histórica de US$ 98 no decorrer da sessão.
"O que pode ter acelerado a ascensão dos preços são os recentes acontecimentos geopolíticos. Depois do Paquistão, os problemas da Nigéria contribuíram para aumentar o nervosismo do mercado", afirmou Didier Houssin, da AIE (Agência Internacional de Energia).
"Com os militares e insurgentes engajados num conflito violento, o risco de interrupções no fornecimento de petróleo está mais alto na comparação com alguns meses", comentou Olivier Jakob, da consultoria Petromatrix.
No final de 2007, o mercado financeiro global reagiu com nervosismo à morte da ex-premiê paquistanesa Benazir Bhutto. Apesar do Paquistão não ser um importante produtor de petróleo, possui grande importância geopolítica numa área em que se concentram alguns dos principais fornecedores mundiais da commodity.
Amanhã, o Departamento de Energia dos EUA divulga as reservas locais de petróleo e derivados, atualizadas até a semana passada. A maioria dos analistas do mercado financeiro estima um declínio de 1,8 milhão de barris, para um estoque em seu nível mais baixo desde 2005.
A espera por esse indicador chave para a formação dos preços, lembram analistas, também serviu para pressionar as cotações na jornada de hoje.
Em 2007, a cotação do barril subiu quase 60%, devido à demanda das economias emergentes e a desvalorização do dólar.
Com France Presse e Reuters
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