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01/12/2001
-
01h29
da France Presse, em Buenos Aires
O ministro argentino da Economia, Domingo Cavallo, revelou na noite de ontem que o governo estuda a situação do sistema financeiro, mas garantiu que "nada foi decidido" sobre um eventual congelamento dos depósitos bancários.
"Não foi decidida qualquer medida. Estamos estudando a situação a partir dos acontecimentos desta semana e particularmente de hoje (ontem). As pessoas devem ficar tranquilas", disse Cavallo.
O ministro garantiu que "não vai haver qualquer problema para os pagamentos e utilização dos recursos" por parte dos correntistas.
A declaração de Cavallo ocorre após informações, divulgadas pelo canal de televisão a cabo TN, sobre a decisão do governo de congelar os fundos bancários e dolarizar os depósitos, limitando os saques diretos a mil pesos (dólares) por mês.
Segundo o TN, além do limite dos saques diretos, os correntistas poderão movimentar seu dinheiro por meio de cartões de crédito e cheques.
Os boatos sobre um feriado bancário, uma eventual dolarização e uma desvalorização do peso -todos negados oficialmente- causaram ontem uma grande corrida aos bancos, com os saques superando os 400 milhões de pesos, segundo várias fontes.
O risco-país medido pelo banco JP Morgan chegou ao recorde de 3.332 pontos básicos (33,32%) no fechamento, depois de ter atingido 3.446 pontos na metade da sessão.
No final da noite, Cavallo deu a única boa notícia desta sexta-feira, ao revelar que as ofertas dos investidores para a primeira fase da troca da dívida argentina "superaram os US$ 50 bilhões".
Segundo o ministro, "a primeira etapa do refinanciamento da dívida foi um sucesso contundente" e representará "uma poupança de US$ 3 bilhões em pagamentos de juros".
A Argentina lançou a primeira etapa da troca da dívida, destinada aos detentores nacionais de bônus, propondo uma redução média de 11% para 7% nas taxas de juros.
Leia mais no especial sobre Argentina
Cavallo garante que nada foi decidido sobre o sistema financeiro
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O ministro argentino da Economia, Domingo Cavallo, revelou na noite de ontem que o governo estuda a situação do sistema financeiro, mas garantiu que "nada foi decidido" sobre um eventual congelamento dos depósitos bancários.
"Não foi decidida qualquer medida. Estamos estudando a situação a partir dos acontecimentos desta semana e particularmente de hoje (ontem). As pessoas devem ficar tranquilas", disse Cavallo.
O ministro garantiu que "não vai haver qualquer problema para os pagamentos e utilização dos recursos" por parte dos correntistas.
A declaração de Cavallo ocorre após informações, divulgadas pelo canal de televisão a cabo TN, sobre a decisão do governo de congelar os fundos bancários e dolarizar os depósitos, limitando os saques diretos a mil pesos (dólares) por mês.
Segundo o TN, além do limite dos saques diretos, os correntistas poderão movimentar seu dinheiro por meio de cartões de crédito e cheques.
Os boatos sobre um feriado bancário, uma eventual dolarização e uma desvalorização do peso -todos negados oficialmente- causaram ontem uma grande corrida aos bancos, com os saques superando os 400 milhões de pesos, segundo várias fontes.
O risco-país medido pelo banco JP Morgan chegou ao recorde de 3.332 pontos básicos (33,32%) no fechamento, depois de ter atingido 3.446 pontos na metade da sessão.
No final da noite, Cavallo deu a única boa notícia desta sexta-feira, ao revelar que as ofertas dos investidores para a primeira fase da troca da dívida argentina "superaram os US$ 50 bilhões".
Segundo o ministro, "a primeira etapa do refinanciamento da dívida foi um sucesso contundente" e representará "uma poupança de US$ 3 bilhões em pagamentos de juros".
A Argentina lançou a primeira etapa da troca da dívida, destinada aos detentores nacionais de bônus, propondo uma redução média de 11% para 7% nas taxas de juros.
Leia mais no especial sobre Argentina
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