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07/12/2001
-
20h17
SYLVIA MIGUEL
da Folha Online
A criatividade, mais uma vez, tornou-se uma forma de sair da crise. Ou, pelo menos, conviver com ela. As restrições ao saque impostas pelo governo argentino em seu último pacote econômico forçou os investidores locais a se refugiarem no mercado de ações como forma de proteger o capital.
O investidor passou a comprar papéis de empresas listadas simultaneamente em Buenos Aires e Nova York para, em seguida, vendê-los em Wall Street, a um preço mais baixo.
A corrida para comprar ações na Bolsa de Buenos Aires fez o volume negociado saltar para 36 milhões de papéis no fechamento de hoje, ante os 4 milhões de unidades de ações negociados na segunda-feira.
Para analistas locais, a negativa do FMI (Fundo Monetário Internacional) em liberar mais dinheiro ao país vizinho foi o impulso que faltava para os investidores buscarem proteção a qualquer preço. Mesmo que esse preço implique em ágios que chegam a 25%, que é a diferença paga na venda dos papéis em Nova York.
O Ambito Financiero cita que se trata de uma operação legal para obter divisas, uma vez que não afeta as reservas argentinas. Assim, são emitidos cheques contra fundos imobiliários em bancos locais e um outro adquirente compra no exterior utilizando dólares próprios.
O índice Merval, que reúne as principais empresas listadas na Bolsa local, disparou nos últimos dois dias. Ontem, fechou cotado em alta de 10,58%. Hoje, o indicador finalizou os negócios com ligeira alta de 0,38%, aos 254,42 pontos totais, como sintoma especulativo, ou seja, os investidores aproveitaram os altos preços dos últimos dias para vender e embolsar lucros.
Leia mais no especial sobre Argentina
Argentinos buscam proteção em ações e Bolsa sobe
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A criatividade, mais uma vez, tornou-se uma forma de sair da crise. Ou, pelo menos, conviver com ela. As restrições ao saque impostas pelo governo argentino em seu último pacote econômico forçou os investidores locais a se refugiarem no mercado de ações como forma de proteger o capital.
O investidor passou a comprar papéis de empresas listadas simultaneamente em Buenos Aires e Nova York para, em seguida, vendê-los em Wall Street, a um preço mais baixo.
A corrida para comprar ações na Bolsa de Buenos Aires fez o volume negociado saltar para 36 milhões de papéis no fechamento de hoje, ante os 4 milhões de unidades de ações negociados na segunda-feira.
Para analistas locais, a negativa do FMI (Fundo Monetário Internacional) em liberar mais dinheiro ao país vizinho foi o impulso que faltava para os investidores buscarem proteção a qualquer preço. Mesmo que esse preço implique em ágios que chegam a 25%, que é a diferença paga na venda dos papéis em Nova York.
O Ambito Financiero cita que se trata de uma operação legal para obter divisas, uma vez que não afeta as reservas argentinas. Assim, são emitidos cheques contra fundos imobiliários em bancos locais e um outro adquirente compra no exterior utilizando dólares próprios.
O índice Merval, que reúne as principais empresas listadas na Bolsa local, disparou nos últimos dois dias. Ontem, fechou cotado em alta de 10,58%. Hoje, o indicador finalizou os negócios com ligeira alta de 0,38%, aos 254,42 pontos totais, como sintoma especulativo, ou seja, os investidores aproveitaram os altos preços dos últimos dias para vender e embolsar lucros.
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