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09/12/2001
-
22h25
da Reuters
As economias emergentes tiveram mais dificuldades para levantar recursos nos mercados internacionais depois dos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos, uma vez que os investidores globais se afastaram de tomadores de empréstimos de risco mais elevado. A informação é do BIS (Banco de Compensações Internacionais).
Os ataques atingiram os mercados quando as operações de emissão de dívida já estavam sendo prejudicadas pela economia global mais fraca.
O BIS, que funciona como banco e fórum dos bancos centrais mundiais, informou em seu mais recente relatório trimestral, que será publicado na segunda-feira, que as empresas tiveram poucos problemas para emitir bônus até mesmo no final do terceiro trimestre.
Mas, ele notou que a "emissão de dívida por mercados emergentes caiu no terceiro trimestre, enquanto os empréstimos do banco para esses tomadores mostraram sinais de desaceleração."
Enquanto isso, em contraste com as turbulências de 1997 e 1998, espaço para uma expansão de exportações que poderia substituir os reduzidos fluxos de capitais para esses países também parecia limitado.
Os dados do BIS mostraram que as emissões globais de dívida caíram acentuadamente no terceiro trimestre para US$ 168,7 bilhões em relação aos US$ 277,4 bilhões do segundo trimestre.
Entre os tomadores de economias emergentes, a Argentina permaneceu em foco. Seus problemas se intensificaram desde que o BIS concluiu seu relatório. No sábado, o ministro Domingo Cavallo voltou para Buenos Aires depois de conversas com o FMI (Fundo Monetário Internacional), em Washington, para buscar apoio para evitar o que seria a maior moratória da história.
O BIS notou que a Argentina conseguiu acessar o mercado internacional de dívida no terceiro trimestre, levantando US$ 356 milhões por meio de uma série de pequenos anúncios de papéis. O país também conseguiu US$ 400 milhões por meio de empréstimos sindicalizados no terceiro trimestre.
Todos esses recursos foram destinados a projetos de petróleo e gás, onde os empréstimos tendem a ser garantidos por receitas desses projetos.
Ataque aos EUA atinge mercados emergentes no 3º trimestre
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As economias emergentes tiveram mais dificuldades para levantar recursos nos mercados internacionais depois dos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos, uma vez que os investidores globais se afastaram de tomadores de empréstimos de risco mais elevado. A informação é do BIS (Banco de Compensações Internacionais).
Os ataques atingiram os mercados quando as operações de emissão de dívida já estavam sendo prejudicadas pela economia global mais fraca.
O BIS, que funciona como banco e fórum dos bancos centrais mundiais, informou em seu mais recente relatório trimestral, que será publicado na segunda-feira, que as empresas tiveram poucos problemas para emitir bônus até mesmo no final do terceiro trimestre.
Mas, ele notou que a "emissão de dívida por mercados emergentes caiu no terceiro trimestre, enquanto os empréstimos do banco para esses tomadores mostraram sinais de desaceleração."
Enquanto isso, em contraste com as turbulências de 1997 e 1998, espaço para uma expansão de exportações que poderia substituir os reduzidos fluxos de capitais para esses países também parecia limitado.
Os dados do BIS mostraram que as emissões globais de dívida caíram acentuadamente no terceiro trimestre para US$ 168,7 bilhões em relação aos US$ 277,4 bilhões do segundo trimestre.
Entre os tomadores de economias emergentes, a Argentina permaneceu em foco. Seus problemas se intensificaram desde que o BIS concluiu seu relatório. No sábado, o ministro Domingo Cavallo voltou para Buenos Aires depois de conversas com o FMI (Fundo Monetário Internacional), em Washington, para buscar apoio para evitar o que seria a maior moratória da história.
O BIS notou que a Argentina conseguiu acessar o mercado internacional de dívida no terceiro trimestre, levantando US$ 356 milhões por meio de uma série de pequenos anúncios de papéis. O país também conseguiu US$ 400 milhões por meio de empréstimos sindicalizados no terceiro trimestre.
Todos esses recursos foram destinados a projetos de petróleo e gás, onde os empréstimos tendem a ser garantidos por receitas desses projetos.
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