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Ministro diz que Brasil vai gerar 1,8 mi de novos empregos no ano
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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Carlos Lupi (Trabalho) reafirmou nesta terça-feira que o país irá gerar em 2008 1,8 milhão de novos empregos, número superior ao recorde do ano passado (1,617 milhão). Ele espera ainda que o PIB (Produto Interno Bruto) do país cresça mais de 6% neste ano.
"Brasil entrou em um ciclo vitorioso e veio para ficar. O crescimento é sustentado e consistente, baseado na demanda interna. Todas as regiões vão bem em todos os setores, excluindo a sazonalidade", afirmou o ministro.
Em janeiro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o saldo entre admissões e demissões ficou positivo em 142.921, o maior já registrado em meses de janeiro. Para fevereiro, o ministro espera um novo recorde.
Para ele, é a demanda interna que irá impulsionar o crescimento neste ano. "Isso dá uma demonstração clara da força da demanda interna. O Brasil está em um bom, apesar do cenário externo."
Lupi tentou ainda minimizar o efeito da importação sobre o crescimento da economia. Para ele, isso é reflexo do aquecimento da economia.
Sobre a capacidade de a indústria atender a demanda crescente, ele avalia que o setor está se aperfeiçoando e terá a capacidade de elevar a produção e que é baixo o risco de o país sofrer uma inflação causada pelo aumento da demanda.
"Os números mostram um belo problema, com a demanda maior que a prevista. As pessoas estão comprando mais. O grande desafio é a indústria conseguir suprir essa demanda. Não é simples, é uma equação difícil. Mas a indústria está se aperfeiçoando. (...) Claro que isso pode chegar num momento em que possa até gerar inflação, mas não acredito. Temos poucos setores cartelizados na indústria", avaliou.
Qualificação
O ministro afirmou que irá reforçar os convênios para a qualificação profissional em 2008. Ele espera que o Orçamento que será aprovado pelo Congresso Nacional mantenha os R$ 800 milhões para essa área, que é coordenada pela Secretaria de Políticas Públicas de Emprego.
Segundo ele, ainda neste mês será firmado um convênio com o Sistema S na área de qualificação e que as entidades que trabalham nessa área são "sérias".
"Não podemos criminalizar essas entidades. A grande maioria é séria e honesta. Não podemos misturar. Quem cuida desse setor é a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, não é o ministro, há um corpo técnico. Não assino autorizações para a execução desses serviços."
Para ele, esses programas de qualificação são necessários para que no médio prazo não ocorra um colapso devido a falta de profissionais qualificados.
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