Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/02/2008 - 15h28

Dívida pública interna cai 1,71% em janeiro com resgate de títulos

Publicidade

ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O resgate de títulos reduziu a dívida pública interna em 1,71% no mês de janeiro na comparação com dezembro. A queda significou uma redução de R$ 20,9 bilhões no estoque total, que chegou ao fim de janeiro totalizando R$ 1,204 trilhão.

Segundo o Tesouro Nacional, o resgate líquido --resgate superiores às emissões de novos títulos-- foi de R$ 34,4 bilhões. Esse valor compensou os juros incidentes sobre a dívida, que somaram R$ 13,4 bilhões.

Já a dívida pública total, que inclui também a externa, passou de R$ 1,333 trilhão em dezembro para R$ 1,311 trilhão em janeiro, uma queda de 1,68%.

O PAF (Plano Anual de Financiamento) prevê que a dívida pública federal irá variar neste ano entre R$ 1,480 trilhão e R$ 1,540 trilhão.

Composição.

Como ocorre em quase todo início de trimestre, a parcela da dívida interna que é prefixada, caiu de 37,31% em dezembro para 34,92% no mês passado. O desempenho é característico do período porque o Tesouro Nacional concentra nesses meses os vencimentos desses papéis.

Os títulos prefixados dão maior previsibilidade para a administração da dívida pública, já que o Tesouro sabe antes o quanto vai desembolsar em cada vencimento.

Já a dívida indexada a índices de preços subiu e passou de 26,26% para 27,22% em janeiro.

A dívida pós-fixada, que é atrelada a taxa Selic, subiu de 36,63% para 38,02%. Essa exposição leva em conta as operações de "swap". A administração da dívida pública trabalha para reduzir a participação desses papéis, já que eles dão menos previsibilidade na hora do pagamento.

Sem considerar as operações de "swap", a dívida pública pós-fixada passou de 33,39% para 34,77%.

A dívida interna, que é corrigida pela taxa de câmbio, também levando em conta as operações de "swap", passou de negativa em 2,29% em dezembro para negativa em 2,28% em janeiro. A participação negativa significa que o governo tem créditos a receber em dólar.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página