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22/02/2008 - 12h22

Brasil envia à UE lista com 200 fazendas aptas a exportar carne

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da Efe, em Bruxelas
da Folha Online

O Brasil enviou nesta sexta--feira à Comissão Européia (CE, órgão executivo da União Européia) uma lista com mais de 200 fazendas de gado e seus respectivos relatórios de inspeções, informam agências internacionais de notícias ao citar fontes em Bruxelas. A ação faz parte das negociações para liberar o embargo à carne bovina do Brasil imposta pelo bloco econômico. O Ministério da Agricultura, porém, diz que não confirma a informação.

Os serviços da CE "estão examinando esse dossiê" neste momento, segundo disseram as mesmas fontes à Efe. "A lista trata das criações de gado que o Brasil propôs, por considerar que reúnem as condições que a União Européia requer para retomar as importações de carne bovina brasileira, paralisadas desde 31 de janeiro", acrescentaram as fontes.

Inspetores europeus chegam ao Brasil na próxima semana para vistoriar as fazendas, em uma missão que começará na segunda-feira (25) e avaliará o sistema de rastreabilidade do gado brasileiro (o Sisbov).

As exportações de carne bovina "in natura" para a Europa estão suspensas desde o dia 1º de fevereiro. A UE determinou o embargo devido à falta de acordo sobre o número de propriedades que podem receber certificação para vender o produto, questionando o sistema de rastreabilidade adotado no Brasil. Na ocasião do embargo, os europeus divulgaram que queriam uma lista com apenas 300 fazendas, enquanto o Brasil apresentou uma lista com mais de 2.600 nomes.

Segundo Bruxelas, nenhuma fazenda brasileira cumpria as novas medidas, por isso, foi imposto um veto na prática, isso apesar de não existir nenhuma ação sanitária contra o Brasil.

Em reunião ocorrida em Bruxelas na semana passada, representantes do Brasil e da UE não chegaram a um acordo sobre o número de fazendas aptas a exportar. Enquanto o bloco insiste em 300 fazendas, o Brasil que uma lista mais ampla, com cerca de 600 nomes.

O governo brasileiro considera que 300 produtores não são capazes de atender à demanda da UE, mas já sinalizou que deve aceitar a imposição do bloco e negociar uma ampliação no futuro.

O Brasil é o principal exportador de carne bovina mundial e o primeiro abastecedor da UE, com 65,9% do volume das importações e 56,5% do valor total do envio do produto ao bloco europeu.

A CE afirmou, no entanto, que não teme problemas de escassez de carne bovina, e que o espaço poderia ser ocupado por envios de outros países, como Argentina, Austrália ou Uruguai.

O Brasil, porém, acha que outros exportadores ou comerciantes não têm condições de cobrir a demanda da Europa.

Comentários dos leitores
Pedro Frota (1) 04/03/2008 19h37
Pedro Frota (1) 04/03/2008 19h37
O Ministro da Agricultura, Reinhold, e seu acessor Inácio Kroetz, só estão fazendo besteiras em cima de besteiras!
O número de fazendas que poderiam ter sido mandadas, 300, eu que eles mandaram 3000, foi o cúmulo da incompetencia e despreparo.
Se fosse num país sério o presidente teria exonerado os dois!
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ANDERSON FÁVERO (5) 29/02/2008 17h27
ANDERSON FÁVERO (5) 29/02/2008 17h27
No momento em que o Brasil aceitou este imposição de apenas estas fazenda poderem exportar para o mercado comum europeu, nada impede que outros paises, tambem o façam, nada mais justos se outros criadores cumprirem as leis internas, de poderem ter o mesmo tratamento. 1 opinião
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Felipe Sabadin (1) 28/02/2008 07h51
Felipe Sabadin (1) 28/02/2008 07h51
PIRACICABA / SP
quer dizer que, essas 300 fazendas que foram escolhidas pela UE, para que elas possam atender a demanda de carne bovina para exportar, será necessário que elas compre mais gado.
Para isso tera que comprar de outros produtores, mas isso não pode ocasionar um desequilibrio no mercado interno?
sem opinião
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