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Opep decide manter inalterada sua cota de produção
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da Efe, em Viena
A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidiu hoje, em Viena, manter inalterada sua cota oficial de produção, fixada em 29,67 milhões de barris diários (mbd), informou um delegado participante na 148ª conferência ministerial da organização.
"Sim", respondeu a fonte à pergunta sobre se tinha alcançado o consenso para não modificar o nível de sua oferta, uma decisão que ainda precisa ser sancionada pelos ministros, que continuavam sua sessão oficial a portas fechadas no Secretariado da Opep. Acrescentou que também foi definida uma nova reunião extraordinária em abril.
Antes da abertura da 148ª conferência ministerial da Opep, a segunda reunião do ano e a primeira de caráter ordinário em 2008, os ministros já haviam antecipado este resultado como o mais provável da reunião de hoje.
Portanto, é também o que esperavam os mercados petroleiros, apesar de ontem terem alimentado um pouco as esperanças de um aumento da oferta, depois que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que a Opep cometeria um erro se não fizesse nada para baixar os preços.
Hoje, em seu discurso ao abrir a reunião da Opep, o presidente rotativo da organização e ministro da Energia argelino, Chakib Khelil, disse que "o mercado está bem abastecido" e atribuiu a alta dos preços a vários fatores alheios à oferta, especialmente a uma alta atividade especulativa nos mercados petroleiros de futuros.
Além do estudo do mercado e do acordo sobre o nível da produção, a agenda incluía, a pedido da Venezuela, uma discussão sobre a disputa legal entre a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) e o consórcio americano ExxonMobil.
O ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez, adiantou hoje que explicará "detalhadamente qual foi a ação da ExxonMobil, que pretende bloquear ativos de nossas empresas nacionais, e como este caso é terrivelmente prejudicial para os outros países produtores de petróleo".
O ministro de Minas e Energia do Equador, Galo Chiriboga, defendeu que os membros da organização apóiem Caracas, expressem sua solidariedade aos venezuelanos como fariam frente a qualquer outro país membro, "com base no artigo 2 dos estatutos" da Opep.
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