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06/03/2008 - 18h47

Governo quer Eletrobrás forte, diz Lobão

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LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

O ministro Edison Lobão (Minas e Energia), disse nesta quarta-feira que o governo federal quer fortalecer a Eletrobrás para torná-la "uma holding poderosa", à exemplo da Petrobras.

Na semana passada, o governo incluiu na MP (Medida Provisória) 396/07 a permissão para que a Eletrobrás adquira o controle de empresas estatais de geração e transmissão de energia elétrica e atue fora do país. A MP aguarda votação no Senado.

"O que se está fazendo é de fato fortalecer a Eletrobrás. Queremos que seja assim para que o sistema elétrico ganhe cada vez mais músculos. É bom que a Eletrobrás possa disputar espaço no exterior", declarou Lobão.

De acordo com o ministro, a idéia é que a Eletrobrás atue na construção de hidrelétricas na fronteira com países como Argentina e Bolívia e também em projetos totalmente no exterior.

"Ocorrerá momentos em outros países onde poderemos construir hidrelétricas no próprio país e operar lá, e importar energia em beneficio da segurança do sistema hidrelétrico brasileiro", explicou.

Segundo Lobão, a Eletrobrás não tem a pretensão de ser majoritária em projetos onde exista interesse privado --como na licitação de Jirau, no Rio Madeira, marcado para maio. Ele acrescentou que a estatal poderá ter maioria em sociedades quando as empresas privadas entenderem que não é possível formar um consórcio de maioria privada.

Cargos

Lobão confirmou hoje os nomes que ocuparão a presidência e diretoria da Eletrobrás e Eletronorte, entre eles o novo presidente da estatal José Antônio Muniz Lopes, indicado pelo senador José Sarney.

O ministro destacou que Lopes foi absolvido pelo TCU (Tribunal de Contas da União) da acusação de má-gestão na Eletronorte. Negou, ainda que tenha havido atritos entre a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e Sarney durante a escolha dos nomes.

"Não houve embate nenhum. Os nomes foram decididos pelo ministro e pelo Presidente da República", afirmou.

Lobão disse ainda que os nomes escolhidos são técnicos e negou o loteamento de cargos entre o PMDB e o PT.

"Essa é uma expressão que foi utilizada para estigmatizar nomes. Houve nomeações de políticos sim, que tiveram o cuidado de indicar pessoas à altura de exercer as funções", concluiu.

 

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