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23/12/2001
-
11h01
da Folha Online
O presidente interino da Argentina, Adolfo Rodríguez Saá, confirmou hoje o maior "default" (moratória) da dívida externa da história. A dívida é estimada em US$ 132 bilhões.
O anúncio foi feito durante sua cerimônia de posse, diante da Assembléia Legislativa -sessão de deputados e senadores. "O Estado argentino suspenderá o pagamento da dívida externa, o que não significa um repúdio à dívida". Ele explicou que os recursos antes destinados para o pagamento dos juros da dívida "serão utilizados em planos de trabalho e sociais".
Rodríguez Saá disse ainda que a "dívida precisa ser renegociada". Ele afirmou, no entanto, que esta decisão não significa uma atitude "fundamentalista", mas sim que se trata de uma "medida de caráter racional". A dívida pública da Argentina gira em torno de US$ 132 bilhões.
O governo provisório é obrigado a tomar esta medida para poder renegociar os pagamentos dos juros que têm sufocado a economia do país, para o qual foram fechadas todas as fontes de crédito, em meio a 43 meses de recessão.
Ele foi confirmado hoje como presidente interino da Argentina, em votação muito apertada na Assembléia Legislativa. A sessão aprovou o nome de Saá com 169 votos a favor e 138 contra. Para a aprovação, eram necessários 168 votos.
Rodríguez Saá fica na presidência da Argentina até 3 março de 2002, quando ocorrerão eleições diretas para eleger o presidente que vai completar o mandato de Fernando de la Rúa.
Leia mais no especial sobre Argentina
Novo presidente argentino confirma calote
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O presidente interino da Argentina, Adolfo Rodríguez Saá, confirmou hoje o maior "default" (moratória) da dívida externa da história. A dívida é estimada em US$ 132 bilhões.
O anúncio foi feito durante sua cerimônia de posse, diante da Assembléia Legislativa -sessão de deputados e senadores. "O Estado argentino suspenderá o pagamento da dívida externa, o que não significa um repúdio à dívida". Ele explicou que os recursos antes destinados para o pagamento dos juros da dívida "serão utilizados em planos de trabalho e sociais".
Rodríguez Saá disse ainda que a "dívida precisa ser renegociada". Ele afirmou, no entanto, que esta decisão não significa uma atitude "fundamentalista", mas sim que se trata de uma "medida de caráter racional". A dívida pública da Argentina gira em torno de US$ 132 bilhões.
O governo provisório é obrigado a tomar esta medida para poder renegociar os pagamentos dos juros que têm sufocado a economia do país, para o qual foram fechadas todas as fontes de crédito, em meio a 43 meses de recessão.
Ele foi confirmado hoje como presidente interino da Argentina, em votação muito apertada na Assembléia Legislativa. A sessão aprovou o nome de Saá com 169 votos a favor e 138 contra. Para a aprovação, eram necessários 168 votos.
Rodríguez Saá fica na presidência da Argentina até 3 março de 2002, quando ocorrerão eleições diretas para eleger o presidente que vai completar o mandato de Fernando de la Rúa.
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