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10/04/2008 - 13h18

Presidente do Banco Mundial pede ação imediata frente à crise dos alimentos

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da Efe, em Washington

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, pediu hoje uma ação internacional "imediata" para enfrentar a situação de emergência em países em desenvolvimento por causa do aumento do preço dos alimentos.

"Em primeiro lugar para a crise imediata, a comunidade internacional deve cobrir pelo menos o vácuo de US$ 500 milhões no programa alimentar das Nações Unidas para satisfazer as necessidades de emergência", disse Zoellick em entrevista coletiva.

A escalada nos preços dos alimentos básicos provocou protestos, em alguns casos violentos, em países tão como o Paquistão, o México, o Egito ou o Haiti. Na nação caribenha morreram pelo menos cinco pessoas por causa das revoltas.

"Nos Estados Unidos e na Europa nos concentramos durante o último ano no aumento dos preços da gasolina", disse Zoellick, acrescentando que "enquanto muitos se preocupam em encher os tanques de seus veículos, muitos outros ao redor do mundo lutam para encher seus estômagos".

O responsável da instituição financeira calculou que o efeito da atual crise alimentícia na redução da pobreza em nível mundial equivale a sete anos perdidos.

"Ou seja, que temos que fazer frente a isto, não só como uma emergência imediata, mas também a médio prazo", destacou.

Zoellick propôs, além da necessária ajuda financeira para injetar fundos ao programa de ajuda alimentícia da ONU, transformar o desenvolvimento do setor agrícola em uma tarefa prioritária.

Lembrou, nesse sentido, que o Banco Mundial anunciou que elevará os empréstimos agrícolas para África Subsaariana durante o próximo ano, dos US$ 450 milhões atuais para US$ 800 milhões.

Insistiu, além disso, na necessidade de completar a rodada de negociações comerciais de Doha no marco da OMC (Organização Mundial do Comércio).

 

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