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09/01/2002
-
12h53
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Se o atraso na venda do trigo argentino persistir, indústria brasileira terá de buscar outros mercados como o Canadá e Estados Unidos, mas o problema é que esse trigo sai muito mais caro para os moinhos brasileiros.
Para o consumidor, o impasse deve se refletir nos preços das massas e farinhas e biscoitos e pães.
Responsáveis por mais de 95% do abastecimento nacional de trigo, os argentinos não fecham nenhum contrato de venda do produto desde o dia 20 de dezembro.
A situação, segundo a Abitrigo, "é grave". Os estoques domésticos duram, no máximo, mais 17 dias.
As incertezas na Argentina e a ameaça de desabastecimento no mercado interno motivaram a direção da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo) a seguir hoje para Brasília, onde se reúne com diretores do Banco do Brasil, do Ministério da Agricultura e com o secretário da Camex (Câmara de Comércio Exterior), Gianetti da Fonseca.
No Banco do Brasil, os industriais vão discutir a liberação do crédito para a comercialização da safra nacional.
Às 14 horas, os industriais, liderados pelo presidente da Abitrigo, Roland Guth, reúnem-se no Ministério do Desenvolvimento com Gianetti da Fonseca.
O setor discutirá a possibilidade de suspensão da TEC (Tarifa Externa Comum), usada pelo Mercosul para importações de países de fora do bloco, o que viabilizaria a importação do trigo canadense e americano, enquanto a Argentina não retomar as vendas.
Segundo a Abitrigo, por causa do frete mais caro, impostos e TEC, a tonelada do trigo canadense custa US$ 50 a mais do que o argentino.
No Ministério da Agricultura, os moinhos querem detalhar a ameaça de desabastecimento.
Brasil pode ficar sem trigo em 17 dias devido à Argentina, alerta setor
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da Folha Online
Se o atraso na venda do trigo argentino persistir, indústria brasileira terá de buscar outros mercados como o Canadá e Estados Unidos, mas o problema é que esse trigo sai muito mais caro para os moinhos brasileiros.
Para o consumidor, o impasse deve se refletir nos preços das massas e farinhas e biscoitos e pães.
Responsáveis por mais de 95% do abastecimento nacional de trigo, os argentinos não fecham nenhum contrato de venda do produto desde o dia 20 de dezembro.
A situação, segundo a Abitrigo, "é grave". Os estoques domésticos duram, no máximo, mais 17 dias.
As incertezas na Argentina e a ameaça de desabastecimento no mercado interno motivaram a direção da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo) a seguir hoje para Brasília, onde se reúne com diretores do Banco do Brasil, do Ministério da Agricultura e com o secretário da Camex (Câmara de Comércio Exterior), Gianetti da Fonseca.
No Banco do Brasil, os industriais vão discutir a liberação do crédito para a comercialização da safra nacional.
Às 14 horas, os industriais, liderados pelo presidente da Abitrigo, Roland Guth, reúnem-se no Ministério do Desenvolvimento com Gianetti da Fonseca.
O setor discutirá a possibilidade de suspensão da TEC (Tarifa Externa Comum), usada pelo Mercosul para importações de países de fora do bloco, o que viabilizaria a importação do trigo canadense e americano, enquanto a Argentina não retomar as vendas.
Segundo a Abitrigo, por causa do frete mais caro, impostos e TEC, a tonelada do trigo canadense custa US$ 50 a mais do que o argentino.
No Ministério da Agricultura, os moinhos querem detalhar a ameaça de desabastecimento.
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