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09/01/2002 - 14h35

Barreiras comerciais ao Brasil serão revistas, diz chanceler argentino

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SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília

As barreiras comerciais impostas pela Argentina a diversos produtos brasileiros poderão ser revistas. A afirmação foi feita pelo chanceler argentino, Carlos Ruckauf, após uma manhã de conversas com ministros brasileiros e de um encontro com o presidente Fernando Henrique Cardoso.

"Esperamos negociar rapidamente para eliminar qualquer tipo de distorção entre o comércio da região", afirmou Ruckauf ao ser questionado sobre a continuidade de barreiras, mesmo após a desvalorização do peso.

O ministro Celso Lafer (Relações Exteriores) disse que a expectativa do governo brasileiro é de que as barreiras adotadas em 2001 pela Argentina tenham solução agora com a mudança do regime cambial. "Mas, para limpar a mesa é preciso olhar o que está na mesa", afirmou Lafer, referindo-se ao fato de que Ruckauf assumiu o cargo há pouco tempo e ainda está tomando conhecimento das medidas.

"São pontos que o governo brasileiro gostaria de olhar e analisar", disse o ministro brasileiro.

Mercosul ressuscitado

O chanceler argentino também afirmou que a situação monetária argentina e "a obsessão em se aferrar a um sistema cambial rígido foi uma dificuldade que criou outras dificuldades" para o Mercosul.

Agora, segundo ele, com a alteração da política cambial, será mais fácil conduzir as negociações do Mercosul e a política da TEC (Tarifa Externa Comum).

"Estamos convencidos de que uma política interna do Mercosul em direção ao mundo tem que ser parte fundamental para a consolidação do Mercado Comum", afirmou Ruckauf, ressaltando que do contrário haveria novas crises.

Ruckauf disse que é preciso que a crise do Mercosul acabe, não só nas palavras, mas em fatos concretos. "Estamos no caminho que meu país não deveria jamais ter abandonado", enfatizou. Segundo o chanceler, nãos há necessidade de fazer um relançamento do Mercosul, pois não há "dúvidas de que ele está relançado".

Leia mais:
  • Chanceler argentino recua e já não vê inconvenientes no Mercosul


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