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16/01/2002
-
18h05
da Folha Online
Centenas de argentinos fazem um "panelaço" em frente à sede do Banco Central em Buenos Aires contra o confisco dos depósitos bancários. Várias avenidas foram interditadas, mas a manifestação é pacífica.
Também acontece neste momento um "panelaço" na Província de Entre Ríos. Cerca de 400 comerciantes protestam contra o confisco em frente à sede de bancos estrangeiros na cidade de Paraná, segundo o "Clarín''.
O Banco Central da Argentina confirmou que vendeu dólares no mercado de câmbio para segurar a alta da moeda norte-americana. A primeira intervenção foi feita ontem, com o BC também vendendo lotes de US$ 500 mil a 1,70 peso. O total vendido não foi confirmado.
Nesta manhã, o dólar chegou a ser vendido por 2,20 pesos em Buenos Aires. Ou seja, a cotação da moeda argentina se aproximou bastante do valor do real, hoje a R$ 2,39 por US$ 1.
No entanto, no início da tarde houve a intervenção e o dólar recuou na Argentina. Às 14h30, o dólar era negociado a 1,95 peso nas casas de câmbio para operações em dinheiro e 2,10 pesos para pagamentos com cheque. Nos bancos, o dólar era negociado a 1,88 peso.
O peso está sendo pressionado pela liberação da compra de dólares com cheques. Até ontem, isto não era possível e a falta de pesos em circulação devido ao confisco dos depósitos estava segurando "naturalmente" a alta do dólar.
Ontem, o Banco Central argentino vendeu US$ 8,8 milhões tentando conter a alta da moeda norte-americana e segurar sua cotação abaixo de 2 pesos.
O mercado local sabe que o BC não tem fôlego suficiente para fixar uma cotação. As reservas internacionais do país são de US$ 14,8 bilhões.
Mesmo assim, o governo concentra esforços no mercado porque precisa defender a cotação do peso para evitar inflação e a falência do sistema financeiro. As informações são do site de notícias argentino "Âmbito Financiero".
Argentinos fazem "panelaço" em frente ao Banco Central
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Centenas de argentinos fazem um "panelaço" em frente à sede do Banco Central em Buenos Aires contra o confisco dos depósitos bancários. Várias avenidas foram interditadas, mas a manifestação é pacífica.
Também acontece neste momento um "panelaço" na Província de Entre Ríos. Cerca de 400 comerciantes protestam contra o confisco em frente à sede de bancos estrangeiros na cidade de Paraná, segundo o "Clarín''.
O Banco Central da Argentina confirmou que vendeu dólares no mercado de câmbio para segurar a alta da moeda norte-americana. A primeira intervenção foi feita ontem, com o BC também vendendo lotes de US$ 500 mil a 1,70 peso. O total vendido não foi confirmado.
Nesta manhã, o dólar chegou a ser vendido por 2,20 pesos em Buenos Aires. Ou seja, a cotação da moeda argentina se aproximou bastante do valor do real, hoje a R$ 2,39 por US$ 1.
No entanto, no início da tarde houve a intervenção e o dólar recuou na Argentina. Às 14h30, o dólar era negociado a 1,95 peso nas casas de câmbio para operações em dinheiro e 2,10 pesos para pagamentos com cheque. Nos bancos, o dólar era negociado a 1,88 peso.
O peso está sendo pressionado pela liberação da compra de dólares com cheques. Até ontem, isto não era possível e a falta de pesos em circulação devido ao confisco dos depósitos estava segurando "naturalmente" a alta do dólar.
Ontem, o Banco Central argentino vendeu US$ 8,8 milhões tentando conter a alta da moeda norte-americana e segurar sua cotação abaixo de 2 pesos.
O mercado local sabe que o BC não tem fôlego suficiente para fixar uma cotação. As reservas internacionais do país são de US$ 14,8 bilhões.
Mesmo assim, o governo concentra esforços no mercado porque precisa defender a cotação do peso para evitar inflação e a falência do sistema financeiro. As informações são do site de notícias argentino "Âmbito Financiero".
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