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25/01/2002
-
14h09
da France Presse
Os atentados do dia 11 de setembro nos Estados Unidos provocaram a pior crise que a aviação civil já conheceu desde a Segunda Guerra Mundial. Pelo menos 400 mil empregos foram extintos no setor em todo o mundo, segundo estimativas da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Todos os setores da indústria do transporte aéreo foram afetados: companhias aéreas, aeroportos, serviços, provedores, restauração, gestão dos estacionamentos e motoristas, disseram autoridades da OIT.
A organização, com sede em Genebra, convocou cerca de 200 delegados do setor, representantes de governos, companhias aéreas e sindicatos.
"Segundo estes especialistas, os efeitos mais importantes (dos atentados) foram absorvidos, mas a indústria continua frágil e deve-se esperar reestruturações complementares", afirmou Sally Paxton, diretora-executiva da OIT, durante uma coletiva de imprensa.
As demissões, voluntárias ou não, as aposentadorias antecipadas, a redução do tempo de trabalho, o congelamento ou redução de salários predominaram no setor desde setembro.
"A maioria destas medidas é temporária, mas pode durar até 2003 ou o reinício da atividade'', avalia a OIT.
Aviação civil cortou 400 mil empregos após atentados
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Os atentados do dia 11 de setembro nos Estados Unidos provocaram a pior crise que a aviação civil já conheceu desde a Segunda Guerra Mundial. Pelo menos 400 mil empregos foram extintos no setor em todo o mundo, segundo estimativas da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Todos os setores da indústria do transporte aéreo foram afetados: companhias aéreas, aeroportos, serviços, provedores, restauração, gestão dos estacionamentos e motoristas, disseram autoridades da OIT.
A organização, com sede em Genebra, convocou cerca de 200 delegados do setor, representantes de governos, companhias aéreas e sindicatos.
"Segundo estes especialistas, os efeitos mais importantes (dos atentados) foram absorvidos, mas a indústria continua frágil e deve-se esperar reestruturações complementares", afirmou Sally Paxton, diretora-executiva da OIT, durante uma coletiva de imprensa.
As demissões, voluntárias ou não, as aposentadorias antecipadas, a redução do tempo de trabalho, o congelamento ou redução de salários predominaram no setor desde setembro.
"A maioria destas medidas é temporária, mas pode durar até 2003 ou o reinício da atividade'', avalia a OIT.
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