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01/02/2002 - 12h13

Tarifas de energia vão subir até 21% além da inflação em 5 anos

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EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília

As tarifas de energia elétrica vão subir, aproximadamente, 21% além da inflação até 2006. A projeção faz parte de relatório da GCE (Câmara de Gestão da Crise de Energia).

Esse será o custo da reestruturação do setor de energia, que tem como objetivo evitar uma nova crise e um eventual racionamento.

Segundo o diretor de Infra-estrutura do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Octávio Castello Branco, o governo adotou medidas para atenuar esse reajuste que seria de 37%. "Eu não acredito que um reajuste de 21%, diluído em cinco anos, seja um choque tarifário'', disse Castello Branco.

Os principais responsáveis por esse aumento serão os subsídios e a ampliação do parque gerador brasileiro.

Para atenuar o aumento, haverá mudanças nas regras de reajuste e utilização do dinheiro arrecadado pelo governo no leilão da energia das estatais federais.

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Reis, o preço da energia vai manter a sua tendência de alta. "A energia é um dos componentes da inflação que mais vão subir nos próximos anos'', disse Reis. Ele lembrou que esse aumento de 21% não leva em consideração a inflação acumulada no período.

Expectativa de inflação

A previsão de inflação para este ano está próxima de 4%, segundo o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. A meta oficial de inflação acertada com o Fundo Monetário Internacional é de 3,5% em 2002, com a possibilidade de variação de dois pontos percentuais tanto para cima como para baixo. Para 2003, a meta de inflação é de 3,25%.

No ano passado, a inflação ficou em 7,67% de acordo com o IPCA (Índice de Preços), 1,67 ponto percentual além do limite máximo estabelecido na meta de inflação (em 6%).

Leia mais no especial sobre Crise Energética
 

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