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03/02/2002
-
17h40
da Folha Online
O volume de cheques sem fundos subiu de 96 milhões em 2000 para 123 milhões no ano passado, um crescimento de 28%, segundo dados do Banco Central.
Em recursos, os cheques sem fundos em 2001 somaram R$ 57 bilhões contra R$ 43 bilhões em 2000. Se observado o período 1998 a 2001, o aumento no volume de documentos devolvidos por insuficiência de fundos é ainda maior, passou de 70 milhões para 123 milhões.
De acordo com o BC, o número de cheques trocados em 2001 diminuíu 1,4% em relação a 2000. Foram trocados no ano passado 2,6 bilhões de cheques num total de R$ 1,884 trilhões. Em 2000, a quantidade de documentos trocados foi maior - de 2,637 bilhões - mas o valor total foi menor R$ 1,805 trilhões.
Segundo dados da Centralização dos Serviços Bancários (Serasa), em 2001, a cada mil cheques compensados em todo o país 13,18 não tinham fundos contra 10,07 em 2000 e 9,21 em 1999.
De acordo com informações da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), o número de cheques sem fundos está aumentando porque as pessoas usam cada vez mais o cheque como instrumento de crédito em vez de usá-lo como dinheiro. Ou seja, o cheque pré-datado é apontado como o culpado pelo aumento da inadimplência. Outro dado fortalece a afirmação: 70% dos cheques emitidos no país são de pré-datados.
O cheque depositado na conta e devolvido por falta de fundos poderá ser reapresentado depois de 48 horas. Após a segunda reapresentação o nome do devedor é enviado para o banco de dados dos emitentes de cheques sem fundos: Cadastro de Emitentes de Cheques Sem Fundos do BC (CCF), Centralização dos Serviços Bancários (Serasa) e ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Quando isso ocorre, o banco deixa de entregar talões de cheques para o dono do documento e em alguns casos pode até encerrar a conta. Além disso, os pedidos de financiamento no comércio e em outros bancos serão negados e os cheques não serão mais aceitos.
As informações são da Agência Brasil.
Pré-datado provoca aumento de cheques sem fundos em 2001
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O volume de cheques sem fundos subiu de 96 milhões em 2000 para 123 milhões no ano passado, um crescimento de 28%, segundo dados do Banco Central.
Em recursos, os cheques sem fundos em 2001 somaram R$ 57 bilhões contra R$ 43 bilhões em 2000. Se observado o período 1998 a 2001, o aumento no volume de documentos devolvidos por insuficiência de fundos é ainda maior, passou de 70 milhões para 123 milhões.
De acordo com o BC, o número de cheques trocados em 2001 diminuíu 1,4% em relação a 2000. Foram trocados no ano passado 2,6 bilhões de cheques num total de R$ 1,884 trilhões. Em 2000, a quantidade de documentos trocados foi maior - de 2,637 bilhões - mas o valor total foi menor R$ 1,805 trilhões.
Segundo dados da Centralização dos Serviços Bancários (Serasa), em 2001, a cada mil cheques compensados em todo o país 13,18 não tinham fundos contra 10,07 em 2000 e 9,21 em 1999.
De acordo com informações da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), o número de cheques sem fundos está aumentando porque as pessoas usam cada vez mais o cheque como instrumento de crédito em vez de usá-lo como dinheiro. Ou seja, o cheque pré-datado é apontado como o culpado pelo aumento da inadimplência. Outro dado fortalece a afirmação: 70% dos cheques emitidos no país são de pré-datados.
O cheque depositado na conta e devolvido por falta de fundos poderá ser reapresentado depois de 48 horas. Após a segunda reapresentação o nome do devedor é enviado para o banco de dados dos emitentes de cheques sem fundos: Cadastro de Emitentes de Cheques Sem Fundos do BC (CCF), Centralização dos Serviços Bancários (Serasa) e ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Quando isso ocorre, o banco deixa de entregar talões de cheques para o dono do documento e em alguns casos pode até encerrar a conta. Além disso, os pedidos de financiamento no comércio e em outros bancos serão negados e os cheques não serão mais aceitos.
As informações são da Agência Brasil.
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