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16/02/2002
-
09h51
CLÁUDIA DIANNI
HUMBERTO MEDINA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O racionamento de energia elétrica foi responsável por um prejuízo no saldo da balança comercial (diferença entre exportações e importações) do ano passado que pode ter chegado a US$ 1 bilhão.
O superávit de US$ 2,641 bilhões em 2001 poderia ter sido entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão maior se não fosse o aumento das importações de motores, geradores, fios e cabos condutores elétricos por causa da redução no fornecimento de energia.
Em 2001, as despesas com motores e geradores elétricos aumentaram 94,7% em relação a 2000. As importações desses produtos saltaram de US$ 757,72 milhões para US$ 1,475 bilhão.
Os gastos com fios e condutores elétricos cresceram 84,71%, aumentando de US$ 365,12 milhões em 2000 para US$ 674,41 milhões no ano passado. De acordo com estudo do BBV Banco sobre o comércio em 2001, boa parte das importações de fios e cabos condutores elétricos foi feita pelo setor de telecomunicações, motivada pela antecipação das metas de universalização dos serviços públicos de telefonia.
"Não é possível identificar quanto das importações de fios e cabos condutores elétricos foram feitas pelo setor elétrico e pelo setor de telecomunicações isoladamente, mas com certeza o aumento de US$ 757 milhões nas importações de motores e geradores elétricos foi resultado do racionamento", disse Octavio de Barros, economista chefe do BBV.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Balança comercial tem prejuízo de US$ 1 bi com racionamento
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HUMBERTO MEDINA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O racionamento de energia elétrica foi responsável por um prejuízo no saldo da balança comercial (diferença entre exportações e importações) do ano passado que pode ter chegado a US$ 1 bilhão.
O superávit de US$ 2,641 bilhões em 2001 poderia ter sido entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão maior se não fosse o aumento das importações de motores, geradores, fios e cabos condutores elétricos por causa da redução no fornecimento de energia.
Em 2001, as despesas com motores e geradores elétricos aumentaram 94,7% em relação a 2000. As importações desses produtos saltaram de US$ 757,72 milhões para US$ 1,475 bilhão.
Os gastos com fios e condutores elétricos cresceram 84,71%, aumentando de US$ 365,12 milhões em 2000 para US$ 674,41 milhões no ano passado. De acordo com estudo do BBV Banco sobre o comércio em 2001, boa parte das importações de fios e cabos condutores elétricos foi feita pelo setor de telecomunicações, motivada pela antecipação das metas de universalização dos serviços públicos de telefonia.
"Não é possível identificar quanto das importações de fios e cabos condutores elétricos foram feitas pelo setor elétrico e pelo setor de telecomunicações isoladamente, mas com certeza o aumento de US$ 757 milhões nas importações de motores e geradores elétricos foi resultado do racionamento", disse Octavio de Barros, economista chefe do BBV.
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