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18/02/2002
-
08h51
HUMBERTO MEDINA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A área técnica do governo vai sugerir que o presidente FHC termine o racionamento amanhã.
Na solução que será apresentada hoje na reunião técnica do "ministério do apagão", o racionamento teria acabado, na prática, no dia 31 de janeiro.
Dessa forma, o presidente anunciaria amanhã o fim "retroativo" do racionamento, e os consumidores não precisariam esperar até março para ficar livres das restrições ao consumo de energia elétrica.
Essa foi a saída encontrada para evitar dificuldades operacionais para as distribuidoras de energia. Se o racionamento acabasse no dia 19 de fevereiro sem ser retroativa ao dia 1º, um cálculo complicado teria que ser feito para apurar o pagamento de bônus e a cobrança de sobretaxa.
Na solução que será apresentada ao presidente FHC, quem consumiu mais energia do que o permitido em fevereiro não pagaria sobretaxa na conta que receberá no mês de março.
Em compensação, os consumidores que economizaram além do necessário também ficariam sem o bônus.
De acordo com os cálculos da área técnica, no dia em que FHC anunciar o fim do racionamento, os reservatórios de água das hidrelétricas da região Nordeste deverão estar 0,16 ponto percentual acima do nível estabelecido para o fim do racionamento.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios já estão cheios o suficiente para que o racionamento acabe.
Tanto no Nordeste quanto no Sudeste e Centro-Oeste, o racionamento poderá acabar sem que seja necessário gerar energia termelétrica emergencial.
2003
Mesmo que o racionamento acabe sem a necessidade de geração de energia termelétrica emergencial, a partir do mês que vem o aluguel de 57 usinas emergenciais já estará sendo cobrado dos consumidores.
Para cada kWh gasto em um mês, os consumidores pagarão pelo aluguel das usinas a quantia de R$ 0,0049.
A área técnica espera que neste ano haja recuperação no nível dos reservatórios das hidrelétricas que garanta o abastecimento de energia inclusive em 2003.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Fim do racionamento deve ser retroativo a fevereiro
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
A área técnica do governo vai sugerir que o presidente FHC termine o racionamento amanhã.
Na solução que será apresentada hoje na reunião técnica do "ministério do apagão", o racionamento teria acabado, na prática, no dia 31 de janeiro.
Dessa forma, o presidente anunciaria amanhã o fim "retroativo" do racionamento, e os consumidores não precisariam esperar até março para ficar livres das restrições ao consumo de energia elétrica.
Essa foi a saída encontrada para evitar dificuldades operacionais para as distribuidoras de energia. Se o racionamento acabasse no dia 19 de fevereiro sem ser retroativa ao dia 1º, um cálculo complicado teria que ser feito para apurar o pagamento de bônus e a cobrança de sobretaxa.
Na solução que será apresentada ao presidente FHC, quem consumiu mais energia do que o permitido em fevereiro não pagaria sobretaxa na conta que receberá no mês de março.
Em compensação, os consumidores que economizaram além do necessário também ficariam sem o bônus.
De acordo com os cálculos da área técnica, no dia em que FHC anunciar o fim do racionamento, os reservatórios de água das hidrelétricas da região Nordeste deverão estar 0,16 ponto percentual acima do nível estabelecido para o fim do racionamento.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios já estão cheios o suficiente para que o racionamento acabe.
Tanto no Nordeste quanto no Sudeste e Centro-Oeste, o racionamento poderá acabar sem que seja necessário gerar energia termelétrica emergencial.
2003
Mesmo que o racionamento acabe sem a necessidade de geração de energia termelétrica emergencial, a partir do mês que vem o aluguel de 57 usinas emergenciais já estará sendo cobrado dos consumidores.
Para cada kWh gasto em um mês, os consumidores pagarão pelo aluguel das usinas a quantia de R$ 0,0049.
A área técnica espera que neste ano haja recuperação no nível dos reservatórios das hidrelétricas que garanta o abastecimento de energia inclusive em 2003.
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