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19/02/2002 - 09h56

Instalações elétricas malfeitas aumentam conta de luz

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EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília

Apesar de o país estar deixando o momento mais grave da crise de energia elétrica deflagrada no ano passado, a economia de energia continua essencial para o país. Além disso, com os aumentos nas contas de luz já adotados e os que ainda acontecerão até 2006 em razão da crise, o consumidor brasileiro deve reduzir seus gastos caso não queira estourar seu orçamento.

A energia desperdiçada nas residências brasileiras devido à instalações elétricas malfeitas equivale ao o dobro do nível considerado 'aceitável'' pelos padrões técnicos internacionais.

De acordo com um estudo do IEE (Instituto de Eletrotécnica e Energia) da USP, as perdas chegam a 2,25% do consumo -o valor considerado aceitável é de 1,23%-, o que representa um custo anual de R$ 41,16 milhões.

As perdas elétricas ocorrem nos fios e cabos de cobre e também em alguns componentes elétricos da instalação, como tomadas, interruptores, disjuntores e emendas.

Um dos motivos dessas perdas é que há muitas residências que não seguem os padrões obrigatórios pela norma que regulamenta esse tipo de instalação e que define, por exemplo, a quantidade de tomadas e pontos de luz, além de dimensionar os dispositivos de proteção elétrica.

Uma dica para contornar esses problemas é evitar a sobrecarga de circuitos, como o excesso de benjamins, por exemplo, o que aumenta significativamente as perdas de uma instalação.

'O consumidor paga por essa energia, mas ela se perde no caminho'', diz professor do IEE, José Aquiles Grimoni.

Segundo dados da Eletrobrás, todo ano são construídas 1,7 milhão de novas instalações elétricas (560,3 mil só no Estado de São Paulo). Caso elas não sigam os padrões obrigatórios estipulados pela norma, a perda energética pode chegar a 14,30 GWh por mês.

Leia mais no especial sobre Crise Energética
 

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