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20/02/2002
-
09h00
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Os consumidores residenciais foram os que mais economizaram energia durante o racionamento. No conjunto, eles economizaram mais do que o necessário desde julho. Apenas em junho, primeiro mês do racionamento, houve desrespeito às metas de 20% de redução em relação ao gasto médio entre maio e julho de 2000.
Os consumidores rurais também gastaram abaixo da meta durante a maior parte do racionamento. Nesse caso, o impacto sobre o gasto de energia foi menor por dois motivos: o consumo de energia é menor, e a meta de redução era de apenas 10%.
A indústria e o comércio não conseguiram economizar o suficiente. Segundo o "ministério do apagão", a indústria só conseguiu cumprir a meta de redução de consumo no mês de junho. Já o comércio só conseguiu cumprir a meta em julho e agosto.
Os dados da indústria, no entanto, foram apresentados de uma forma simplificada. Nessa classe de consumo, as metas de economia variavam de 15% a 25%. No material divulgado ontem, os cálculos foram simplificados, e a meta da indústria ficou fixada em 20% em relação a maio, junho e julho de 2000.
Além disso, indústria e comércio tinham a possibilidade de consumir acima da meta e não ter o fornecimento suspenso. Para isso, bastava pagar pela energia consumida a mais um preço maior, fixado mensalmente pelo governo. Assim, estavam praticamente livres dos cortes.
Esses consumidores também podiam trocar direitos de consumo de energia. Uma indústria podia consumir mais energia que o previsto se outra economizasse e vendesse seu "certificado de direito de consumo" de energia.
Dentro da classe residencial, o comportamento não foi uniforme. Os consumidores que gastam mais de 500 kWh/mês descumpriram mais vezes as metas de redução de consumo de energia.
Não foram divulgados dados sobre os consumidores classificados como Poder Público e de iluminação pública. Nessas duas classes houve problemas para o cumprimento das metas.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Consumidores residenciais e rurais foram os que mais economizaram
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Os consumidores residenciais foram os que mais economizaram energia durante o racionamento. No conjunto, eles economizaram mais do que o necessário desde julho. Apenas em junho, primeiro mês do racionamento, houve desrespeito às metas de 20% de redução em relação ao gasto médio entre maio e julho de 2000.
Os consumidores rurais também gastaram abaixo da meta durante a maior parte do racionamento. Nesse caso, o impacto sobre o gasto de energia foi menor por dois motivos: o consumo de energia é menor, e a meta de redução era de apenas 10%.
A indústria e o comércio não conseguiram economizar o suficiente. Segundo o "ministério do apagão", a indústria só conseguiu cumprir a meta de redução de consumo no mês de junho. Já o comércio só conseguiu cumprir a meta em julho e agosto.
Os dados da indústria, no entanto, foram apresentados de uma forma simplificada. Nessa classe de consumo, as metas de economia variavam de 15% a 25%. No material divulgado ontem, os cálculos foram simplificados, e a meta da indústria ficou fixada em 20% em relação a maio, junho e julho de 2000.
Além disso, indústria e comércio tinham a possibilidade de consumir acima da meta e não ter o fornecimento suspenso. Para isso, bastava pagar pela energia consumida a mais um preço maior, fixado mensalmente pelo governo. Assim, estavam praticamente livres dos cortes.
Esses consumidores também podiam trocar direitos de consumo de energia. Uma indústria podia consumir mais energia que o previsto se outra economizasse e vendesse seu "certificado de direito de consumo" de energia.
Dentro da classe residencial, o comportamento não foi uniforme. Os consumidores que gastam mais de 500 kWh/mês descumpriram mais vezes as metas de redução de consumo de energia.
Não foram divulgados dados sobre os consumidores classificados como Poder Público e de iluminação pública. Nessas duas classes houve problemas para o cumprimento das metas.
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