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23/02/2002
-
08h30
da Folha de S.Paulo
O ministro da Casa Civil, Pedro Parente, responsável pela CGE (Câmara de Gestão da Crise de Energia, o "ministério do apagão') assegurou ontem que o país não corre risco de desabastecimento de energia neste ano e em 2003.
De acordo com Parente, estudo preparado pelo ONS (Operador Nacional de Sistema Elétrico) mostra que a probabilidade de ocorrer déficit de energia em 2002 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (ao lado do Nordeste, as de maior risco de desabastecimento) recuou de 27,1%, em abril de 2001, para zero neste ano. Para 2003, o mesmo estudo aponta que a possibilidade de apagão caiu de 5,3% para 0,3%. Os fatores para a melhora no quadro, segundo o ministro, teriam sido o novo nível de consumo (o governo espera redução permanente de 7% em relação ao período pré-racionamento), as condições mais favoráveis de chuva e as medidas adotadas pelo governo (o plano emergencial para o aumento da oferta).
Na segunda-feira, o governo anunciou que o racionamento de energia terminará em 1º de março. ""Melhor seria que certos "especialistas" se debruçassem com espírito construtivo sobre esses dados ao invés de alardear a inadequação da decisão (fim do racionamento)", disse Parente, em discurso na posse da nova diretoria da Câmara de Comércio Brasil-EUA, em São Paulo.
Ildo Sauer, professor da USP, diz que, pelo atual nível de reservatórios, o abastecimento de 2002 está assegurado. Mas não deixa de fazer ressalvas pela iniciativa do governo de garantir energia também para 2003. ""O governo está comprando energia emergencial a preço de ouro, se baseia em hipóteses, com o ovo dentro da galinha, para cacarejar resultado", disse Sauer. Ele lembra que, para a hipótese de risco zero em 2003 se confirmar, é preciso considerar o nível de chuvas, o número de usinas em funcionamento, a expansão de linhas de transmissão e o comportamento da demanda.
(JOSÉ ALAN DIAS)
Parente descarta risco de apagão até 2003
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O ministro da Casa Civil, Pedro Parente, responsável pela CGE (Câmara de Gestão da Crise de Energia, o "ministério do apagão') assegurou ontem que o país não corre risco de desabastecimento de energia neste ano e em 2003.
De acordo com Parente, estudo preparado pelo ONS (Operador Nacional de Sistema Elétrico) mostra que a probabilidade de ocorrer déficit de energia em 2002 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (ao lado do Nordeste, as de maior risco de desabastecimento) recuou de 27,1%, em abril de 2001, para zero neste ano. Para 2003, o mesmo estudo aponta que a possibilidade de apagão caiu de 5,3% para 0,3%. Os fatores para a melhora no quadro, segundo o ministro, teriam sido o novo nível de consumo (o governo espera redução permanente de 7% em relação ao período pré-racionamento), as condições mais favoráveis de chuva e as medidas adotadas pelo governo (o plano emergencial para o aumento da oferta).
Na segunda-feira, o governo anunciou que o racionamento de energia terminará em 1º de março. ""Melhor seria que certos "especialistas" se debruçassem com espírito construtivo sobre esses dados ao invés de alardear a inadequação da decisão (fim do racionamento)", disse Parente, em discurso na posse da nova diretoria da Câmara de Comércio Brasil-EUA, em São Paulo.
Ildo Sauer, professor da USP, diz que, pelo atual nível de reservatórios, o abastecimento de 2002 está assegurado. Mas não deixa de fazer ressalvas pela iniciativa do governo de garantir energia também para 2003. ""O governo está comprando energia emergencial a preço de ouro, se baseia em hipóteses, com o ovo dentro da galinha, para cacarejar resultado", disse Sauer. Ele lembra que, para a hipótese de risco zero em 2003 se confirmar, é preciso considerar o nível de chuvas, o número de usinas em funcionamento, a expansão de linhas de transmissão e o comportamento da demanda.
(JOSÉ ALAN DIAS)
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