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08/03/2002
-
08h59
IVONE PORTES
da Folha Online
No pregão, tanto da Bovespa como da BM&F, atualmente não existem mulheres operando. As mulheres ganham maior destaque nos cargos onde é necessário ter nível superior.
Segundo o professor Ricardo Humberto Rocha, 39, do Labfin (Laboratório de Finanças) da USP (Universidade de São Paulo), metade dos alunos de cursos de formação de analistas do mercado financeiro é do sexo feminino.
"As mulheres ganham cada vez mais espaço no mercado. Em alguns bancos, principalmente em departamentos internacionais, que mexem com câmbio e títulos da dívida externa, elas chegam a predominar por estarem mais preparadas", diz Rocha.
Para quem está começando, Rocha recomenda investir na formação técnica, com o aprendizado de línguas estrangeiras e cursos de aperfeiçoamento, se possível, com vivência no exterior.
Os técnicos do Dieese, em publicação especial do mês de março divulgada ontem, avaliam que a dificuldade de inserção no mercado de trabalho tem levado cada vez mais mulheres a procurar obter melhor nível de escolaridade como forma de assegurar a conquista de novas ocupações.
Justamente por isso, o grau de escolaridade das mulheres aumentou nos últimos anos e, em alguns casos, de forma mais expressiva do que o dos homens.
Segundo informações da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1990, cerca de 26% das mulheres tinham mais de oito anos de estudo. Já em 1999, este percentual atingia 35,3%. No mesmo período, os homens com idêntica escolaridade passaram de 24,2% para 32,2%.
Entre a população com mais de onze anos de estudo, ou seja, que chega ao nível superior, em 1999, 20,4% das mulheres estavam neste grupo, enquanto, entre os homens, este percentual equivalia a 17,5%.
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da Folha Online
No pregão, tanto da Bovespa como da BM&F, atualmente não existem mulheres operando. As mulheres ganham maior destaque nos cargos onde é necessário ter nível superior.
Segundo o professor Ricardo Humberto Rocha, 39, do Labfin (Laboratório de Finanças) da USP (Universidade de São Paulo), metade dos alunos de cursos de formação de analistas do mercado financeiro é do sexo feminino.
"As mulheres ganham cada vez mais espaço no mercado. Em alguns bancos, principalmente em departamentos internacionais, que mexem com câmbio e títulos da dívida externa, elas chegam a predominar por estarem mais preparadas", diz Rocha.
Para quem está começando, Rocha recomenda investir na formação técnica, com o aprendizado de línguas estrangeiras e cursos de aperfeiçoamento, se possível, com vivência no exterior.
Os técnicos do Dieese, em publicação especial do mês de março divulgada ontem, avaliam que a dificuldade de inserção no mercado de trabalho tem levado cada vez mais mulheres a procurar obter melhor nível de escolaridade como forma de assegurar a conquista de novas ocupações.
Justamente por isso, o grau de escolaridade das mulheres aumentou nos últimos anos e, em alguns casos, de forma mais expressiva do que o dos homens.
Segundo informações da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1990, cerca de 26% das mulheres tinham mais de oito anos de estudo. Já em 1999, este percentual atingia 35,3%. No mesmo período, os homens com idêntica escolaridade passaram de 24,2% para 32,2%.
Entre a população com mais de onze anos de estudo, ou seja, que chega ao nível superior, em 1999, 20,4% das mulheres estavam neste grupo, enquanto, entre os homens, este percentual equivalia a 17,5%.
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