Publicidade
Publicidade
21/03/2002
-
09h45
FÁTIMA FERNANDES
da Folha de S.Paulo
O Ministério Público Federal vai investigar a ação do governo de cobrar uma taxa -o seguro-apagão- na conta dos consumidores a partir deste mês. Três inquéritos foram instaurados nesta semana -em Florianópolis (SC), em Bauru (SP) e em Fortaleza (CE)- para verificar a legalidade da cobrança dessa tarifa.
Com o seguro-apagão, o governo quer cobrir encargos com a aquisição de energia elétrica emergencial por meio da locação de 58 usinas móveis e a compra de eletricidade no mercado atacadista no período do racionamento, quando o preço do megawatt chegou perto de R$ 700.
"Encaminhei ofício à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e à Celesc (a companhia de energia de Santa Catarina) para pedir informações sobre a cobrança do seguro-apagão", afirma Carlos Augusto de Amorim Dutra, procurador da República em Santa Catarina.
Cabe ao Ministério Público, diz ele, verificar as razões que levam as empresas estatais ou privadas a cobrar novas tarifas dos consumidores. "É preciso verificar se o seguro contraria o direito do consumidor."
Cópia
Rodrigo Valdez de Oliveira, procurador da República em Bauru, solicitou cópias dos contratos de aluguel firmados entre a Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) e as empresas que passarão a fornecer energia de emergência.
"Percebi que os preços pagos por essa energia são bem altos. Quero saber detalhes dos contratos para verificar se o consumidor será ou não prejudicado", afirma Oliveira.
A CBEE informa, por meio de nota, que o aluguel de energia emergencial foi avaliado como oportuno, já que o risco de operação das usinas seria dos produtores independentes durante e depois de encerrados os contratos.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Ministério Público Federal questiona seguro-apagão
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O Ministério Público Federal vai investigar a ação do governo de cobrar uma taxa -o seguro-apagão- na conta dos consumidores a partir deste mês. Três inquéritos foram instaurados nesta semana -em Florianópolis (SC), em Bauru (SP) e em Fortaleza (CE)- para verificar a legalidade da cobrança dessa tarifa.
Com o seguro-apagão, o governo quer cobrir encargos com a aquisição de energia elétrica emergencial por meio da locação de 58 usinas móveis e a compra de eletricidade no mercado atacadista no período do racionamento, quando o preço do megawatt chegou perto de R$ 700.
"Encaminhei ofício à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e à Celesc (a companhia de energia de Santa Catarina) para pedir informações sobre a cobrança do seguro-apagão", afirma Carlos Augusto de Amorim Dutra, procurador da República em Santa Catarina.
Cabe ao Ministério Público, diz ele, verificar as razões que levam as empresas estatais ou privadas a cobrar novas tarifas dos consumidores. "É preciso verificar se o seguro contraria o direito do consumidor."
Cópia
Rodrigo Valdez de Oliveira, procurador da República em Bauru, solicitou cópias dos contratos de aluguel firmados entre a Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) e as empresas que passarão a fornecer energia de emergência.
"Percebi que os preços pagos por essa energia são bem altos. Quero saber detalhes dos contratos para verificar se o consumidor será ou não prejudicado", afirma Oliveira.
A CBEE informa, por meio de nota, que o aluguel de energia emergencial foi avaliado como oportuno, já que o risco de operação das usinas seria dos produtores independentes durante e depois de encerrados os contratos.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice