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29/09/2008 - 14h01

Citigroup vai captar US$ 10 bi no mercado para comprar Wachovia

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da France Presse, em Washington

O banco americano Citigroup anunciou nesta segunda-feira que captará US$ 10 bilhões nos mercados para financiar a aquisição das atividades bancárias do Wachovia.

Os acionistas do Citigroup concordaram em reduzir seus dividendos pela metade, a US$ 0,16 por ação, para garantir a solidez do balanço da instituição.

O Citigroup pagará ao Wachovia US$ 2,16 bilhões em ações para reativar suas atividades bancárias, e assumirá US$ 53 bilhões de suas dívidas, ao término desta operação, supervisionada pelo FDIC (Fundo federal de garantias de depósitos bancários).

Em comunicado publicado uma hora depois do anúncio deste acordo pelas autoridades bancárias, o Citigroup disse que a operação, já aprovada pelos conselhos de administração de ambos os bancos, o transformará no número um dos bancos de depósitos dos Estados Unidos, com 9,8% do mercado. Seus depósitos devem chegar a um total de US$ 1,3 trilhão.

Na Bolsa de Nova York, a ação do grupo dirigido por Vikram Pandit perdia 1,59% a US$ 9,83 dólares.

Nesta operação, que ainda precisa ser aprovada pelos acionistas e as autoridades da concorrência, o Citigroup vai comprar "mais de US$ 700 bilhões de ativos das agências bancárias do Wachovia e dívidas associadas", explicou o banco.

O acordo, realizado sob a égide do FDIC, prevê que o Citigroup absorverá até US$ 42 bilhões de perdas da carteira do Wachovia, enquanto as autoridades federais assumirão o restante de um total de US$ 312 bilhões de empréstimos concedidos pelo banco.

O Citigroup vai compensar o Estado por este risco concedendo-lhe US$ 12 bilhões em ações preferenciais e garantias.

A operação deve melhorar a partir deste ano o lucro por ação do Citigroup, fora impacto de US$ 3,7 bilhões de provisões previstas para cobrir o custo das demissões necessárias.

"Esta operação é extremamente atraente do ponto de vista estratégico. Isto vai aumentar nosso acesso a um financiamento estável e a liquidez, e vai nos permitir acelerar a transformação do Citi na primeira instituição financeira mundial", comentou o presidente do Citigroup, Vikram Pandit, citado em um comunicado.

O Wachovia continua sendo uma empresa cotada, mas sua atividade será reduzida às atividades de corretagem com a Wachovia Securities (ex- AG Edwards) e de gestão de ativos, com sua filial Evergreen.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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