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BCE reduz taxa de juros na zona do euro para 3,75% ao ano
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da Folha Online
O BCE (Banco Central Europeu) diminuiu nesta quarta-feira sua taxa de juros para a zona do euro em 0,5 ponto percentual, para 3,75%, em uma ação coordenada com outros bancos centrais do mundo.
A medida entrará em vigor no dia 15 de outubro, anunciou a autoridade monetária da União Européia (UE).
A decisão foi tomada dias depois que, na reunião realizada na última quinta-feira, o BCE decidiu manter os juros básicos na zona do euro em 4,25%.
O Federal Reserve (Fed, o BC americano), o Banco do Canadá, o BCE (Banco Central Europeu), o Sveriges Riksbank (da Suécia), e o SNB (Banco Nacional da Suíça, na sigla em inglês) também anunciaram hoje reduções em suas taxas de juros, como forma de combater os efeitos da crise financeira global.
O Banco da Inglaterra (BC britânico) reduziu a taxa em 0,5 ponto percentual, para 4,5%, anunciou o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown. Segundo ele, o corte dos juros do BC britânico servirá para garantir aos cidadãos que "estão sendo tomadas todas as ações" para permitir que a atividade econômica "se movimente para frente".
Por outro lado, o líder da oposição conservadora, David Cameron, disse que não se pode permitir que o sistema bancário "afunde".
Em um comunicado, o Federal Reserve (Fed, o BC americano) informou que reduziu sua taxa de juros para 1,5% ao ano. Na reunião do dia 16 de setembro, o banco havia decidido, pela terceira vez consecutiva, manter os juros em 2% ao ano.
"Ao longo da crise financeira atual, bancos centrais se engajaram em consultas contínuas e em cooperação em medidas conjuntas sem precedentes, tais como a oferta de dinheiro para reduzir as pressões nos mercados financeiros", informou o Fed, em um comunicado publicado hoje.
"As pressões inflacionárias começaram a ficar moderadas em uma série de países, em parte refletindo uma queda acentuada nos preços da energia e de outras commodities. As expectativas de inflação estão diminuindo (...) A intensificação recente da crise financeira elevou os riscos de baixa ao crescimento e, com isso, diminuiu ainda mais os riscos à estabilidade de preços", informou o Fed, em um comunicado. 'Algum afrouxamento nas condições monetárias globais é, portanto, necessário."
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