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15/10/2008 - 21h06

Empresas brasileiras perdem US$ 89,5 bilhões em um dia, diz consultoria

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da Folha Online

Levantamento realizado pela consultoria Economática aponta que as empresas brasileiras perderam US$ 89,5 bilhões em valor de mercado em um dia, de ontem para hoje (15). O estudo considera 294 empresas.

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Segundo a consultoria, no dia 14 as companhias somavam valor de mercado de US$ 691,261 bilhões. Nesta quarta elas fecharam em US$ 601,663 bilhões

Nos Estados Unidos, ainda segundo o levantamento da Economática, o valor de mercado de 1.237 empresas norte americanas estudadas caíram US$ 990 bilhões em um dia. A soma caiu de US$ 10,959 trilhões para US$ 9,968 trilhões.

As três maiores quedas entre empresas americanas e brasileiras são do setor de petróleo e gás. A Exxon Móbil tem a maior queda individual de valor de mercado já que hoje perdeu US$ 52,5 bilhões, a segunda maior queda é o da Petrobras com US$ 21,4 bilhões e a terceira é a Chevron com perda de valor de US$ 17,5 bilhões.

A Vale do Rio Doce aparece em sexto no ranking entre americanas e brasileiras com queda de US$ 15,4 bilhões em seu valor de mercado.

Bovespa

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) estendeu seu pregão por meia hora e amargou perdas de 11,39%, a maior queda desde 10 de setembro de 1998. O câmbio disparou, e após uma pesada ação do Banco Central, fechou a R$ 2,16.

Os investidores tiveram um alívio apenas momentâneo com as medidas trilionárias para resgatar o sistema financeiro. Hoje, o foco se concentrou sobre a "economia real": a perspectiva de que as economias centrais entrem em recessão, com repercussões sobre o restante do planeta.

A Bolsa brasileira acionou novamente o "circuit breaker", às 14h24, interrompendo o pregão por meia hora. O intervalo não foi suficiente para os investidores se acalmarem: o índice Ibovespa continua a sinalizar quedas cada vez maiores e no pior momento do dia, apontou uma retração de 14,72%.

Na Bolsa brasileira, as ações líderes, Vale e Petrobras, tiveram baixas na casa dos dois dígitos, de 15,16% e 12,08%, respectivamente.

Nova York

As preocupações em relação à economia dos Estados Unidos --e às perspectivas de entrar em recessão-- levaram as Bolsas americanas a fechar em forte baixa nesta quarta-feira. O Dow Jones Industrial Average, principal índice da Bolsa de Nova York, recuou 733 pontos, a segunda maior queda em pontos da história, ou 7,87%, a maior perda percentual em 21 anos, segundo a consultoria Economática.

Com retração de 7,87%, o Dow Jones fechou aos 8.577,91 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 9,03%, indo para 907,84 pontos. A Bolsa Nasdaq encerrou seus negócios em baixa de 8,47% no indicador Nasdaq Composite, aos 1.628,33 pontos.

As ações caíram influenciadas por uma combinação entre dados econômicos negativos --incluindo um forte recuo das vendas no varejo-- e a constatação do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) de que as condições de crédito estão prejudicando os negócios no país.

Veja a relação das dez empresas com as maiores perdas:

Empresa -- Perda de valor (em US$)

Exxon Móbil -- 52,5 bilhões
Petrobras -- 21,4 bilhões
Chevron -- 17,5 bilhões
Wal-Mart Stores -- 17,2 bilhões
General Eletric -- 15,9 bilhões
Vale do Rio Doce -- 15,4 bilhões
Schlumberger -- 14,7 bilhões
Microsoft -- 13,1 bilhões
Ctigroup -- 13 bilhões
Procter & Gamble -- 12,9 bilhões

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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