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21/10/2008 - 22h31

Mantega diz que governo pode usar FGTS para ajudar construção civil

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EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília

O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse hoje que o governo pode utilizar o dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para ajudar as empresas de construção civil durante a crise internacional de crédito.

Segundo Mantega, essas empresas usaram o capital que tinham para comprar terrenos e iniciar empreendimento. Mas com a redução na disponibilidade de crédito, elas estão com falta de capital de giro para dar continuidade às obras.

Leia cobertura completa da crise financeira

A estimativa é de que vão faltar de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões de capital de giro.

"A idéia ainda não se concretizou, e talvez a gente precise dos senhores [do Congresso], de se criar alguma linha, provavelmente usando FGTS, que é um funding para a construção, que se use para dar capital de giro", afirmou o ministro durante audiência na Câmara dos Deputados para discutir a crise internacional de crédito.

Ontem, o ministro havia anunciado a liberação de mais recursos para o financiamento da safra 2008/2009, ajuda para o setor de construção civil e possibilidade dos bancos oficiais federais agirem mais agressivamente na concessão de crédito. Seriam R$ 2,5 bilhões para a safra e até R$ 4 bilhões para a construção civil.

Socorro

Mantega falou também que o governo vai fornecer linhas para capital de giro de empresas que tenham perdido dinheiro com a alta do dólar, mas negou que o governo esteja socorrendo especuladores.

"Eu sou contra subsídios, salvar empresas. Nós vamos dar capital de giro. O governo tem obrigação de fornecer liquidez para manter o país crescendo", afirmou.

"É um problema privado que tem de ser administrado do ponto de vista privado. O governo está apenas dando liquidez, não está premiando aqueles que apostaram [na queda do dólar]. Aqueles que apostaram vão ter de pagar o preço."

Entre as empresas que perderam mais dinheiro com a alta do dólar estão a Sadia, Aracruz e Votorantim.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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