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24/04/2002
-
09h06
da Folha de S.Paulo, em Brasília
As geradoras de energia elétrica pediram ao governo compensação para uma perda adicional de receita, estimada por elas em R$ 920 milhões, que teria sido provocada pelo racionamento de energia entre junho do ano passado e fevereiro deste ano.
Pelo acordo de reposição acertado entre o governo e as empresas geradoras e distribuidoras de energia, as geradoras teriam direito a repor R$ 2,4 bilhões das perdas que tiveram com o racionamento. Agora, querem mais R$ 920 milhões.
O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), José Mário Abdo, disse que o pedido das geradoras foi enviado ontem para discussão na Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, no Palácio do Planalto.
A reposição das perdas de receita provocadas pelo racionamento foi feita por meio do aumento de tarifas de energia por um prazo médio de seis anos (2,9% para os consumidores residenciais e 7,9% para a maioria das empresas).
Abdo disse que o assunto já tinha sido discutido internamente pela Aneel, mas que não poderia divulgar sua conclusão.
"São quatro ou cinco pontos que serão discutidos um a um, não seria o caso de antecipar'', disse ele, pouco antes da reunião da câmara.
Se a decisão do governo for favorável às geradoras, em sua maioria empresas estatais, o reconhecimento de mais R$ 920 milhões a título de perda com o racionamento poderá elevar o prazo de vigência dos reajustes, que inicialmente era de três anos.
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, afirmou que não tinha conhecimento do pleito.
"O acordo com o setor elétrico já foi negociado e eu não sei qual é a origem desse argumento'', afirmou. Como distribuidoras e geradoras não definiram quem pagaria a conta, o governo decidiu que o BNDES daria empréstimo ao setor e autorizou o reajuste extra.
Geradoras pedem mais R$ 920 mi para repor perdas do racionamento
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As geradoras de energia elétrica pediram ao governo compensação para uma perda adicional de receita, estimada por elas em R$ 920 milhões, que teria sido provocada pelo racionamento de energia entre junho do ano passado e fevereiro deste ano.
Pelo acordo de reposição acertado entre o governo e as empresas geradoras e distribuidoras de energia, as geradoras teriam direito a repor R$ 2,4 bilhões das perdas que tiveram com o racionamento. Agora, querem mais R$ 920 milhões.
O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), José Mário Abdo, disse que o pedido das geradoras foi enviado ontem para discussão na Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, no Palácio do Planalto.
A reposição das perdas de receita provocadas pelo racionamento foi feita por meio do aumento de tarifas de energia por um prazo médio de seis anos (2,9% para os consumidores residenciais e 7,9% para a maioria das empresas).
Abdo disse que o assunto já tinha sido discutido internamente pela Aneel, mas que não poderia divulgar sua conclusão.
"São quatro ou cinco pontos que serão discutidos um a um, não seria o caso de antecipar'', disse ele, pouco antes da reunião da câmara.
Se a decisão do governo for favorável às geradoras, em sua maioria empresas estatais, o reconhecimento de mais R$ 920 milhões a título de perda com o racionamento poderá elevar o prazo de vigência dos reajustes, que inicialmente era de três anos.
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, afirmou que não tinha conhecimento do pleito.
"O acordo com o setor elétrico já foi negociado e eu não sei qual é a origem desse argumento'', afirmou. Como distribuidoras e geradoras não definiram quem pagaria a conta, o governo decidiu que o BNDES daria empréstimo ao setor e autorizou o reajuste extra.
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