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08/11/2008 - 13h32

Manifestantes protestam contra ajuda a bancos em frente a prédio da reunião do G20

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da Agência Brasil
da Folha Online

Um grupo de 15 pessoas realizou neste sábado uma manifestação em frente ao hotel Hilton, zona sul de São Paulo, onde está reunido o G20, grupo das maiores economias do mundo, que discute a crise financeira internacional.

Joel Silva/Folha Imagem
Manifestantes fazem protestos em frente a entrada do Hotel Hilton, zona sul de São Paulo, onde acontece a reunião do G20
Manifestantes fazem protestos em frente a entrada do Hotel Hilton, zona sul de São Paulo, onde acontece a reunião do G20

Militantes do PSOL e do movimento Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) protestam contra a ajuda dos governos aos bancos em crise. "Bilhões e bilhões para socorro aos bancos e os trabalhadores não têm nenhuma ajuda do governo", afirmou o sociólogo e militante do PSOL Márcio Rosa.

Com faixas e bandeiras, os manifestantes pedem a estatização do sistema financeiro e a saída das tropas brasileiras do Haiti. A manifestação é calma e não há bloqueio dos acessos ao centro financeiro onde se localiza o hotel do encontro. Os policiais que fazem a segurança do evento só observam a manifestação.

Lula

Na abertura da reunião, pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conclamou os países a "evitarem" a tentação de entrar em uma onda de protecionismo devido à crise mundial e a reformularem o sistema financeiro.

O presidente pediu aos países desenvolvidos mais responsabilidade e transparência em sua política financeira. "As políticas de cada país não podem transferir riscos injustos a outros países. Cada país deve assumir suas responsabilidades", disse Lula. Ele reconheceu que "nenhum país está a salvo da crise financeira".

Lula também afirmou que o G7 (sete países mais ricos do mundo) não tem mais condições de liderar, sozinho, a economia mundial.

"Precisamos aumentar a participação dos países emergentes nos mecanismos decisórios da economia mundial. Deveremos revisar o papel dos organismos existentes ou criar novos de forma a fortalecer a supervisão e a regulação dos mercados financeiros", disse Lula. "Está na hora de uma nova governança, mais aberta e participativa. E o Brasil está pronto para isso."

"Bilhões de seres humanos, especialmente os mais vulneráveis, esperam que estejamos à altura dos desafios que a realidade nos colocou adiante. Não podemos, não devemos, e não temos o direito de falhar", afirmou.

 

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