Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/11/2008 - 18h52

Impacto ambiental de novo local de Jirau é semelhante ao anterior, diz Ibama

Publicidade

LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Ibama, Roberto Messias, disse que o impacto ambiental causado pela mudança no local de Jirau será praticamente o mesmo que haveria caso a usina fosse construída no local original. Messias anunciou nesta quinta-feira a aprovação da mudança no local de construção da usina, como pedido pela empresa Energia Sustentável, vencedora do leilão.

"Nesse novo eixo, o impacto de maneira geral é muito semelhante. Ainda que tenha aspectos que podem até ter piora em um lugar, tem melhoras em outros", disse.

Será publicada amanhã uma licença de instalação para a construção do canteiro de obras e das ensecadeiras (barreiras de cascalho e terra para desviar o leito do rio do local de construção da usina). Para o início da construção da usina, será necessária nova licença que deverá sair em até 90 dias.

Antes da licença definitiva, porém, é necessária uma outorga concedida pela ANA (Agência Nacional de Águas). Por enquanto, a agência concedeu apenas uma autorização para que a obra seja construída que prevê que, se por algum motivo, a empresa não conseguir todo o licenciamento para o novo local, ela é obrigada a desfazer as barragens em até seis meses. Segundo o presidente da ANA, José Machado, a Energia Sustentável não apresentou todos os estudos necessários. Faltam, por exemplo, os estudos sobre sedimentos e o projeto de eclusas.

"A Enersus apresentou o projeto básico, que tem algumas lacunas", disse.

Pressa

Apesar da pressão do empreendedor e do governo para a concessão da licença do canteiro, o presidente do Ibama disse que a licença foi dada seguindo critérios técnicos e ambientais.

"Não existe nenhum empreendimento em que os empreendedores não queiram que seja dada a licença o mais breve possível. O Ibama é considerado chato, demorado e detalhista, mas é preciso que seja assim. Não fomos açodados", afirmou.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página