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05/06/2002
-
18h35
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
As tarifas de energia deverão ter um aumento real (acima da inflação) entre 3% e 10% no próximo ano, dependendo do cenário político desenhado pelas eleições presidenciais.
A manutenção do perfil do atual grupo de poder no governo, com linha política liberal, poderá resultar em aumentos maiores (10%) nas tarifas de energia.
A vitória de um grupo de oposição, com linha política social, deverá resultar em reajustes mais baixos (3%). Em um cenário político de linha desenvolvimentista, os reajustes chegariam a 7% acima da inflação.
As projeções constam do "Mapeamento das Incertezas e Construção dos Cenários do Mercado de Energia Elétrica", documento elaborado pelo Comitê Técnico para Estudos de Mercado, ligado ao ministério de Minas e Energia e à Eletrobrás.
Na análise do relatório, o reajuste maior no caso de um governo liberal é justificado pela necessidade de se cobrir custos da expansão da geração, aumento das receitas das distribuidoras e atrair novos investimentos. Por outro lado, ao adotar uma linha política social, o governo evitaria impactos maiores para os consumidores.
Quanto aos subsídios, o governo desenvolvimentista e o social promoveriam a redução dos subsídios, e o liberal a sua manutenção, segundo o estudo.
O aumento da oferta só seria "forte" em um governo liberal. Os cenários seriam de aumento moderado da oferta para os governos desenvolvimentista e social com cenário externo favorável. O cenário externo desfavorável levaria a uma expansão pequena da oferta.
Eleições devem influenciar aumento real das tarifas de luz em 2003
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da Folha Online, em Brasília
As tarifas de energia deverão ter um aumento real (acima da inflação) entre 3% e 10% no próximo ano, dependendo do cenário político desenhado pelas eleições presidenciais.
A manutenção do perfil do atual grupo de poder no governo, com linha política liberal, poderá resultar em aumentos maiores (10%) nas tarifas de energia.
A vitória de um grupo de oposição, com linha política social, deverá resultar em reajustes mais baixos (3%). Em um cenário político de linha desenvolvimentista, os reajustes chegariam a 7% acima da inflação.
As projeções constam do "Mapeamento das Incertezas e Construção dos Cenários do Mercado de Energia Elétrica", documento elaborado pelo Comitê Técnico para Estudos de Mercado, ligado ao ministério de Minas e Energia e à Eletrobrás.
Na análise do relatório, o reajuste maior no caso de um governo liberal é justificado pela necessidade de se cobrir custos da expansão da geração, aumento das receitas das distribuidoras e atrair novos investimentos. Por outro lado, ao adotar uma linha política social, o governo evitaria impactos maiores para os consumidores.
Quanto aos subsídios, o governo desenvolvimentista e o social promoveriam a redução dos subsídios, e o liberal a sua manutenção, segundo o estudo.
O aumento da oferta só seria "forte" em um governo liberal. Os cenários seriam de aumento moderado da oferta para os governos desenvolvimentista e social com cenário externo favorável. O cenário externo desfavorável levaria a uma expansão pequena da oferta.
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