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07/08/2002
-
17h01
LUCIANA COELHO
da Folha Online
O mercado espera para qualquer momento, mesmo até para as próximas horas, o anúncio do novo pacote do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o Brasil. A expectativa é que a nova injeção de dinheiro faça o dólar ceder do atual patamar de R$ 3 e cair para cerca de R$ 2,90.
Nesse clima de apreensão, que suspende negócios e paralisa mesas de operação, a moeda norte-americana fechou hoje a R$ 3,015 para venda e a R$ 3,01 para compra, uma baixa de 3,05% sobre ontem e na mínima do dia.
O risco-país brasileiro seguiu a mesma trajetória e recua 12,46%, para 1.861 pontos. É a primeira vez em mais desde 26 de julho que o risco cai abaixo do patamar de 2.000 pontos. Naquele mesmo dia, o dólar fechou pela primeira vez acima de R$ 3.
O mercado estima a ajuda financeira total entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões. Mas caso o montante seja menor, o provável é que as cotações continuem pressionadas.
As mesas de operação pararam nesta tarde à espera de números oficiais, e o volume de negócios caiu ainda mais em relação à manhã. Se o pacote não for anunciado hoje, amanhã o volume deve ser ainda mais reduzido.
A expectativa aumentou mais ainda depois que o FMI anunciou nesta tarde um crédito de US$ 1,1 bilhão para a Turquia.
Ajudou também a fazer a cotação ceder ainda mais na reta final do pregão rumores sobre a nova pesquisa eleitoral do Ibope, na qual o candidato da Frente Trabalhista e segundo colocado nos levantamentos, Ciro Gomes teria recuado um ponto para 24% das preferências, e o candidato da Grande Aliança, José Serra, subido dois para 16%, isolando-se no terceiro lugar.
Apesar da mudança discreta, o mercado considerou positivo um avanço do candidato governista, que representa a continuidade da atual política econômica, na primeira pesquisa realizada após o debate entre os presidenciáveis no último domingo.
Apenas quem tem dívidas em dólar vencendo nos próximos dias entra no mercado para comprar dólares, enquanto bancos aproveitam para vender antes que as cotações caiam. Nos contratos futuros para setembro, o dólar fechou hoje a R$ 2,966 e para outubro, a R$ 2,932.
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Nesse clima de apreensão, que suspende negócios e paralisa mesas de operação, a moeda norte-americana fechou hoje a R$ 3,015 para venda e a R$ 3,01 para compra, uma baixa de 3,05% sobre ontem e na mínima do dia.
O risco-país brasileiro seguiu a mesma trajetória e recua 12,46%, para 1.861 pontos. É a primeira vez em mais desde 26 de julho que o risco cai abaixo do patamar de 2.000 pontos. Naquele mesmo dia, o dólar fechou pela primeira vez acima de R$ 3.
O mercado estima a ajuda financeira total entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões. Mas caso o montante seja menor, o provável é que as cotações continuem pressionadas.
As mesas de operação pararam nesta tarde à espera de números oficiais, e o volume de negócios caiu ainda mais em relação à manhã. Se o pacote não for anunciado hoje, amanhã o volume deve ser ainda mais reduzido.
A expectativa aumentou mais ainda depois que o FMI anunciou nesta tarde um crédito de US$ 1,1 bilhão para a Turquia.
Ajudou também a fazer a cotação ceder ainda mais na reta final do pregão rumores sobre a nova pesquisa eleitoral do Ibope, na qual o candidato da Frente Trabalhista e segundo colocado nos levantamentos, Ciro Gomes teria recuado um ponto para 24% das preferências, e o candidato da Grande Aliança, José Serra, subido dois para 16%, isolando-se no terceiro lugar.
Apesar da mudança discreta, o mercado considerou positivo um avanço do candidato governista, que representa a continuidade da atual política econômica, na primeira pesquisa realizada após o debate entre os presidenciáveis no último domingo.
Apenas quem tem dívidas em dólar vencendo nos próximos dias entra no mercado para comprar dólares, enquanto bancos aproveitam para vender antes que as cotações caiam. Nos contratos futuros para setembro, o dólar fechou hoje a R$ 2,966 e para outubro, a R$ 2,932.
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