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20/08/2002
-
09h24
da Folha Online
Após uma segunda-feira de raros negócios com a expectativa pelas reuniões entre o presidente Fernando Henrique Cardoso e os principais candidatos à Presidência, a terça-feira começa também em compasso de espera.
Ainda no refugo das reuniões de ontem, quando fechou a R$ 3,105, o dólar comercial abriu em queda de 0,12%, vendido a R$ 3,101.
O Banco Central anunciou na tarde de ontem que divulga hoje os detalhes dos mecanismos de aumento de liquidez para as operações de exportação. Segundo a autoridade monetária, o programa inicial inclui um aumento de US$ 2 bilhões na oferta de financiamento.
A falta de crédito à exportação, bem como a falta de crédito para rolar as dívidas de empresas no exterior, tem sido a maior causa da escalada do dólar na últimas semanas. Com o crédito junto aos bancos reduzido, as empresas que precisam custear suas operações ou saldar dívidas recorrem ao mercado à vista de dólar, alimentando a alta da moeda norte-americana.
Ontem, a espera acabou se traduzindo em frustração. A expectativa do mercado para as reuniões de Fernando Henrique com os quatro principais candidatos à Presidência, sobretudo os dois principais candidatos de oposição e líderes das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PPS) não trouxeram novidades.
Após um impacto inicial positivo, quando ambos declararam apoiar a manutenção de algumas das metas fiscais do país que vigoram hoje, o mercado se decepcionou com a falta de um compromisso mais formal, já que tanto Lula como Ciro já haviam se comprometido verbalmente a honrar os compromissos do país no exterior.
Mesmo assim, o apoio expresso pelos candidatos ao acordo com o FMI, mesmo que condicionado, ainda conseguiu manter o dólar em baixa, embora mais discreta do que a que operava antes dos encontros.
Veja a cotação do dólar durante o dia
Dólar abre em baixa de 0,12% enquanto mercado espera crédito do BC
LUCIANA COELHOda Folha Online
Após uma segunda-feira de raros negócios com a expectativa pelas reuniões entre o presidente Fernando Henrique Cardoso e os principais candidatos à Presidência, a terça-feira começa também em compasso de espera.
Ainda no refugo das reuniões de ontem, quando fechou a R$ 3,105, o dólar comercial abriu em queda de 0,12%, vendido a R$ 3,101.
O Banco Central anunciou na tarde de ontem que divulga hoje os detalhes dos mecanismos de aumento de liquidez para as operações de exportação. Segundo a autoridade monetária, o programa inicial inclui um aumento de US$ 2 bilhões na oferta de financiamento.
A falta de crédito à exportação, bem como a falta de crédito para rolar as dívidas de empresas no exterior, tem sido a maior causa da escalada do dólar na últimas semanas. Com o crédito junto aos bancos reduzido, as empresas que precisam custear suas operações ou saldar dívidas recorrem ao mercado à vista de dólar, alimentando a alta da moeda norte-americana.
Ontem, a espera acabou se traduzindo em frustração. A expectativa do mercado para as reuniões de Fernando Henrique com os quatro principais candidatos à Presidência, sobretudo os dois principais candidatos de oposição e líderes das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PPS) não trouxeram novidades.
Após um impacto inicial positivo, quando ambos declararam apoiar a manutenção de algumas das metas fiscais do país que vigoram hoje, o mercado se decepcionou com a falta de um compromisso mais formal, já que tanto Lula como Ciro já haviam se comprometido verbalmente a honrar os compromissos do país no exterior.
Mesmo assim, o apoio expresso pelos candidatos ao acordo com o FMI, mesmo que condicionado, ainda conseguiu manter o dólar em baixa, embora mais discreta do que a que operava antes dos encontros.
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