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20/08/2002
-
10h46
da Folha de S.Paulo
As vendas nos supermercados brasileiros cresceram 5,45% em julho em relação a junho, conforme informações divulgadas ontem pela Fundação Abras, órgão da Associação Brasileira de Supermercados.
O maior ânimo para as vendas do setor, em julho, pode ser atribuído a dois fatores. O primeiro deles foi a liberação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) referente aos planos Collor e Verão. Os três dias úteis a mais em julho, em comparação com junho, também impulsionaram o desempenho positivo.
Entretanto, apesar da expansão do volume de vendas no mês passado, o acumulado do setor nos sete primeiros meses deste ano continua em baixa. As vendas dos supermercados encolheram 1,59%. Entre janeiro e junho deste ano, a retração foi de 2%.
Segundo o presidente da associação, José Humberto Pires, a queda nas vendas fez a Abras rebaixar a previsão de crescimento. No início do ano, a meta era crescer 2,5%. Em junho, a associação decidiu estabelecer um patamar de 1,5%. Apesar de modesto, o índice é superior ao do ano passado, que não ultrapassou 0,5%.
Se os atacadistas podem comemorar a melhoria no índice de vendas, para os consumidores o balanço de julho não é tão favorável. A cesta Abrasmercado, indicador que mede as variações de preços de produtos nos supermercados brasileiros, revela alta pelo segundo mês consecutivo.
Em comparação com o mês de junho, o preço médio da cesta cresceu 0,72% e ficou em R$ 145,80.
O feijão, com aumento de 15,56%, liderou o ranking de altas dos 35 produtos da cesta da Abras, devido ao período de entressafra. Óleo de soja, farinha de trigo e queijo prato ficam logo atrás com 8,76% e 4,49% e 4,03% de acréscimo, respectivamente. A pressão sobre o preço desses itens foi provocada pela alta do dólar.
FGTS estimulou movimento nos supermercados em julho, diz Abras
CÍNTIA CARDOSOda Folha de S.Paulo
As vendas nos supermercados brasileiros cresceram 5,45% em julho em relação a junho, conforme informações divulgadas ontem pela Fundação Abras, órgão da Associação Brasileira de Supermercados.
O maior ânimo para as vendas do setor, em julho, pode ser atribuído a dois fatores. O primeiro deles foi a liberação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) referente aos planos Collor e Verão. Os três dias úteis a mais em julho, em comparação com junho, também impulsionaram o desempenho positivo.
Entretanto, apesar da expansão do volume de vendas no mês passado, o acumulado do setor nos sete primeiros meses deste ano continua em baixa. As vendas dos supermercados encolheram 1,59%. Entre janeiro e junho deste ano, a retração foi de 2%.
Segundo o presidente da associação, José Humberto Pires, a queda nas vendas fez a Abras rebaixar a previsão de crescimento. No início do ano, a meta era crescer 2,5%. Em junho, a associação decidiu estabelecer um patamar de 1,5%. Apesar de modesto, o índice é superior ao do ano passado, que não ultrapassou 0,5%.
Se os atacadistas podem comemorar a melhoria no índice de vendas, para os consumidores o balanço de julho não é tão favorável. A cesta Abrasmercado, indicador que mede as variações de preços de produtos nos supermercados brasileiros, revela alta pelo segundo mês consecutivo.
Em comparação com o mês de junho, o preço médio da cesta cresceu 0,72% e ficou em R$ 145,80.
O feijão, com aumento de 15,56%, liderou o ranking de altas dos 35 produtos da cesta da Abras, devido ao período de entressafra. Óleo de soja, farinha de trigo e queijo prato ficam logo atrás com 8,76% e 4,49% e 4,03% de acréscimo, respectivamente. A pressão sobre o preço desses itens foi provocada pela alta do dólar.
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