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20/08/2002
-
13h11
da Folha Online
O dólar opera com muita volatilidade nesta manhã, mantendo-se mais barato do que ontem, mas oscilando em uma faixa entre R$ 3,06 e R$ 3,10. No início desta tarde, a moeda é vendida a R$ 3,09, em queda de 0,48% e o risco-país brasileiro cai 1% para 1.974 pontos.
O volume de negócios, embora melhor que o de ontem, ainda é escasso. O mercado aguarda detalhes sobre as novas linhas de crédito que o Banco Central abrirá para financiar as operações de exportação, que serão apresentados em uma entrevista coletiva às 14h30.
A falta de crédito para exportações, ao lado da dificuldade das empresas brasileiras rolarem suas dívidas no exterior, tem sido a maior causa da escalada da moeda norte-americana.
Ambos os problemas têm origem no estrangulamento do crédito para empresas brasileiras, provocado pela combinação entre a crise de confiança global e o aumento do risco-país brasileiro ante as dúvidas sobre a política econômica após a transição presidencial, em janeiro.
Analistas ainda são cautelosos ao avaliar o impacto dessas linhas, que segundo o BC, em uma primeira etapa seriam de US$ 2 bilhões. É possível que o anúncio tenha efeito efêmero, como ocorreu com o pacote de US$ 30 bilhões do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o Brasil, só tomando força quando se converter em dólares nas mãos dos exportadores.
Na segunda-feira, o presidente do BC, Armínio Fraga, e o ministro Pedro Malan (Fazenda) iniciam uma série de reuniões nos Estados Unidos com representantes de bancos internacionais na tentativa de reabrir o crédito externo às companhias brasileiras.
Hoje o BC promove também mais uma operação de encurtamento dos títulos pós-fixados da dívida pública, antecipando até 3,5 milhões de LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) que vencem entre 2004 e 2006 para agosto do ano que vem, livrando-as da marcação ao mercado (correção dos títulos de acordo com sua cotação diária no mercado).
Veja a cotação do dólar durante o dia
Volátil e com poucos negócios, dólar vai e vem em torno de R$ 3,09
LUCIANA COELHOda Folha Online
O dólar opera com muita volatilidade nesta manhã, mantendo-se mais barato do que ontem, mas oscilando em uma faixa entre R$ 3,06 e R$ 3,10. No início desta tarde, a moeda é vendida a R$ 3,09, em queda de 0,48% e o risco-país brasileiro cai 1% para 1.974 pontos.
O volume de negócios, embora melhor que o de ontem, ainda é escasso. O mercado aguarda detalhes sobre as novas linhas de crédito que o Banco Central abrirá para financiar as operações de exportação, que serão apresentados em uma entrevista coletiva às 14h30.
A falta de crédito para exportações, ao lado da dificuldade das empresas brasileiras rolarem suas dívidas no exterior, tem sido a maior causa da escalada da moeda norte-americana.
Ambos os problemas têm origem no estrangulamento do crédito para empresas brasileiras, provocado pela combinação entre a crise de confiança global e o aumento do risco-país brasileiro ante as dúvidas sobre a política econômica após a transição presidencial, em janeiro.
Analistas ainda são cautelosos ao avaliar o impacto dessas linhas, que segundo o BC, em uma primeira etapa seriam de US$ 2 bilhões. É possível que o anúncio tenha efeito efêmero, como ocorreu com o pacote de US$ 30 bilhões do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o Brasil, só tomando força quando se converter em dólares nas mãos dos exportadores.
Na segunda-feira, o presidente do BC, Armínio Fraga, e o ministro Pedro Malan (Fazenda) iniciam uma série de reuniões nos Estados Unidos com representantes de bancos internacionais na tentativa de reabrir o crédito externo às companhias brasileiras.
Hoje o BC promove também mais uma operação de encurtamento dos títulos pós-fixados da dívida pública, antecipando até 3,5 milhões de LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) que vencem entre 2004 e 2006 para agosto do ano que vem, livrando-as da marcação ao mercado (correção dos títulos de acordo com sua cotação diária no mercado).
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