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20/08/2002
-
15h01
da Folha Online
O dólar inverteu a queda que perdurou até o início da tarde e agora sobe 0,25%, vendido a R$ 3,113. A reversão, segundo operadores, aconteceu devido ao baixo número de negócios durante a espera pela entrevista em que a equipe do Banco Central esclarecerá detalhes das novas linhas de crédito para exportação. O risco-país sobe 0,15% para 1.997 pontos e a Bovespa cai 1,15%.
"Essa mudança aconteceu só por causa do fluxo de negócios. O volume está baixo e todo mundo está esperando o [diretor de política econômica do BC, Luiz Ferando] Figueiredo falar'', afirmou Mario Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação.
Uma entrevista coletiva sobre as linhas de fiananciamento estava marcada para as 14h30, mas ainda não começou. Segundo comunicado emitido ontem pela autoridademonetária, em uma primeira etapa o BC deve disponibilizar US$ 2 bilhões por meio de bancos privados para financiar as oprações de empresas exportadoras.
A falta de crédito para exportações, ao lado da dificuldade das empresas brasileiras rolarem suas dívidas no exterior, tem sido a maior causa da escalada da moeda norte-americana.
Ambos os problemas têm origem no estrangulamento do crédito para empresas brasileiras, provocado pela combinação entre a crise de confiança global e o aumento do risco-país brasileiro ante as dúvidas sobre a política econômica após a transição presidencial, em janeiro.
Analistas ainda são cautelosos ao avaliar o impacto dessas linhas, que segundo o BC, em uma primeira etapa seriam de US$ 2 bilhões. É possível que o anúncio tenha efeito efêmero, como ocorreu com o pacote de US$ 30 bilhões do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o Brasil, só tomando força quando se converter em dólares nas mãos dos exportadores.
Veja a cotação do dólar durante o dia
Dólar inverte trajetória e sobe antes de detalhes sobre linhas externas
LUCIANA COELHOda Folha Online
O dólar inverteu a queda que perdurou até o início da tarde e agora sobe 0,25%, vendido a R$ 3,113. A reversão, segundo operadores, aconteceu devido ao baixo número de negócios durante a espera pela entrevista em que a equipe do Banco Central esclarecerá detalhes das novas linhas de crédito para exportação. O risco-país sobe 0,15% para 1.997 pontos e a Bovespa cai 1,15%.
"Essa mudança aconteceu só por causa do fluxo de negócios. O volume está baixo e todo mundo está esperando o [diretor de política econômica do BC, Luiz Ferando] Figueiredo falar'', afirmou Mario Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação.
Uma entrevista coletiva sobre as linhas de fiananciamento estava marcada para as 14h30, mas ainda não começou. Segundo comunicado emitido ontem pela autoridademonetária, em uma primeira etapa o BC deve disponibilizar US$ 2 bilhões por meio de bancos privados para financiar as oprações de empresas exportadoras.
A falta de crédito para exportações, ao lado da dificuldade das empresas brasileiras rolarem suas dívidas no exterior, tem sido a maior causa da escalada da moeda norte-americana.
Ambos os problemas têm origem no estrangulamento do crédito para empresas brasileiras, provocado pela combinação entre a crise de confiança global e o aumento do risco-país brasileiro ante as dúvidas sobre a política econômica após a transição presidencial, em janeiro.
Analistas ainda são cautelosos ao avaliar o impacto dessas linhas, que segundo o BC, em uma primeira etapa seriam de US$ 2 bilhões. É possível que o anúncio tenha efeito efêmero, como ocorreu com o pacote de US$ 30 bilhões do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o Brasil, só tomando força quando se converter em dólares nas mãos dos exportadores.
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