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20/08/2002
-
16h02
LUCIANA COELHO
da Folha Online, em Brasília
O Banco Central começa na próxima sexta-feira, dia 23, a ofertar linhas de crédito para os bancos que quiserem financiar as exportações.
O diretor de Assuntos Internacionais do BC, Beny Parnes, disse que o programa inicial tem o objetivo de disponibilizar ao mercado US$ 2 bilhões.
O mecanismo para liberação desses recursos ainda será detalhado pelo diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo. Mas, segundo Parnes, as linhas serão oferecidas através de leilões e o prazo das operações será de 180 dias.
Beny Parnes e Luiz Fernando Figueiredo detalham, em Brasília, as linhas de crédito que serão disponibilizadas pela instituição ao crédito às exportações.
Os bancos que participarem do leilão de venda de dólares pelo Banco Central destinados a aumentar o crédito para exportação terão prazo de dois dias úteis para repassar os recursos ao exportador.
O diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, disse que a venda de dólares terá o modelo de um leilão futuro interbancário, que será feito por meio de uma oferta competitiva aos dealers.
A primeira operação ocorrerá na próxima sexta-feira, dia 23, e os bancos receberão os dólares dois dias úteis após a operação. Ou seja, o leilão ocorre na sexta, os bancos recebem os dólares na terça e têm até quinta-feira para repassar ao exportador.
Segundo Figueiredo, do ponto de vista de posição de câmbio, a operação será neutra tanto para o banco quanto para as empresas exportadoras.
Ele explicou que os bancos, assim que receberem os dólares do BC, deverão repassá-los aos exportadores, que venderão esses dólares e ficarão com reais para financiar o seu fluxo de caixa.
Ao final do contrato, que poderá ter o prazo de até 180 dias, o exportador deverá devolver dólares ao banco, que por sua vez pagará o BC em reais.
O BC, para evitar um aumento expressivo de dólares no mercado, logo que receber o pagamento dos bancos deverá fazer um leilão de compra de dólares do mercado.
Essas operações de crédito à exportação funcionarão como uma intervenção no mercado de câmbio, no entanto específica para o exportador.
O volume ofertado será contabilizado dentro do limite mensal de US$ 3 bilhões que o novo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) fixa para as intervenções no mercado de câmbio.
Acima desses limite mensal, o governo brasileiro tem de fazer uma consulta ao Fundo.
BC começa a ofertar linhas de crédito à exportação na sexta
SANDRA MANFRINILUCIANA COELHO
da Folha Online, em Brasília
O Banco Central começa na próxima sexta-feira, dia 23, a ofertar linhas de crédito para os bancos que quiserem financiar as exportações.
O diretor de Assuntos Internacionais do BC, Beny Parnes, disse que o programa inicial tem o objetivo de disponibilizar ao mercado US$ 2 bilhões.
O mecanismo para liberação desses recursos ainda será detalhado pelo diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo. Mas, segundo Parnes, as linhas serão oferecidas através de leilões e o prazo das operações será de 180 dias.
Beny Parnes e Luiz Fernando Figueiredo detalham, em Brasília, as linhas de crédito que serão disponibilizadas pela instituição ao crédito às exportações.
Os bancos que participarem do leilão de venda de dólares pelo Banco Central destinados a aumentar o crédito para exportação terão prazo de dois dias úteis para repassar os recursos ao exportador.
O diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, disse que a venda de dólares terá o modelo de um leilão futuro interbancário, que será feito por meio de uma oferta competitiva aos dealers.
A primeira operação ocorrerá na próxima sexta-feira, dia 23, e os bancos receberão os dólares dois dias úteis após a operação. Ou seja, o leilão ocorre na sexta, os bancos recebem os dólares na terça e têm até quinta-feira para repassar ao exportador.
Segundo Figueiredo, do ponto de vista de posição de câmbio, a operação será neutra tanto para o banco quanto para as empresas exportadoras.
Ele explicou que os bancos, assim que receberem os dólares do BC, deverão repassá-los aos exportadores, que venderão esses dólares e ficarão com reais para financiar o seu fluxo de caixa.
Ao final do contrato, que poderá ter o prazo de até 180 dias, o exportador deverá devolver dólares ao banco, que por sua vez pagará o BC em reais.
O BC, para evitar um aumento expressivo de dólares no mercado, logo que receber o pagamento dos bancos deverá fazer um leilão de compra de dólares do mercado.
Essas operações de crédito à exportação funcionarão como uma intervenção no mercado de câmbio, no entanto específica para o exportador.
O volume ofertado será contabilizado dentro do limite mensal de US$ 3 bilhões que o novo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) fixa para as intervenções no mercado de câmbio.
Acima desses limite mensal, o governo brasileiro tem de fazer uma consulta ao Fundo.
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