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20/08/2002
-
16h58
da Folha Online
As corretoras dos grandes bancos nacionais e estrangeiros dão as cartas nos negócios da Bovespa, mas ainda possuem uma participação acanhada na política da Bolsa paulista.
"Geralmente, os diretores das instituições estrangeiras, de grande porte, não têm tempo para esse trabalho de almoçar na Bolsa", diz Jorge Maluf, consultor da Booz Allen & Hamilton.
Ele afirma que a tradição ainda pesa nos bastidores da Bovespa. Isso explica porque os principais cargos de liderança na Bovespa são ocupados, em geral, por representantes de corretoras de pequeno porte, de um peso irrelevante no bolo dos negócios.
"Se um dono de uma pequena corretora perde o cargo na Bovespa, ele deixa de frequentar os círculos de conversas, de ser um formador de opinião. Essas conexões são importantes para a administração do seu patrimônio pessoal", afirma o consultor.
A Bovespa reúne atualmente 113 corretoras. O pregão viva-voz, que já abrigou mais de 1.500 profissionais no recinto, tem hoje apenas 280 operadores.
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SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
As corretoras dos grandes bancos nacionais e estrangeiros dão as cartas nos negócios da Bovespa, mas ainda possuem uma participação acanhada na política da Bolsa paulista.
"Geralmente, os diretores das instituições estrangeiras, de grande porte, não têm tempo para esse trabalho de almoçar na Bolsa", diz Jorge Maluf, consultor da Booz Allen & Hamilton.
Ele afirma que a tradição ainda pesa nos bastidores da Bovespa. Isso explica porque os principais cargos de liderança na Bovespa são ocupados, em geral, por representantes de corretoras de pequeno porte, de um peso irrelevante no bolo dos negócios.
"Se um dono de uma pequena corretora perde o cargo na Bovespa, ele deixa de frequentar os círculos de conversas, de ser um formador de opinião. Essas conexões são importantes para a administração do seu patrimônio pessoal", afirma o consultor.
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