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20/08/2002
-
18h44
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
A alta do dólar continua puxando os preços tanto no atacado quanto no varejo em agosto. A segunda prévia do IGP-M de agosto apurou inflação de 1,73%, a maior taxa desde agosto de 2000, quando chegou a 2,05%.
Com o dólar acima de R$ 3, os preços no atacado saltaram 2,42% na segunda prévia de agosto, enquanto subiram 1,98% na segunda prévia de julho.
As maiores pressões vieram de produtos atrelados à variação cambial. A soja, que tem os preços negociados nos principais mercados internacionais, subiu 6,81% e o óleo de soja, 7,64%. O trigo e o milho tiveram aumentos de 15,75% e 7,39%, respectivamente.
Os preços no atacado também foram influenciados pela entressafra do período. O preço da carne bovina aumentou 6,12%.
O óleo diesel também teve influência forte no índice, por conta de sua alta de 5,21%.
Nos preços ao consumidor, além da pressão do dólar na inflação, as tarifas e preços administrados puxaram o índice.
Entre as tarifas, subiram os planos de saúde (3,58%), o telefone fixo (2,71%) e a energia elétrica (1,77%). O pão francês aumentou 5,67% devido à alta do trigo.
Segunda prévia do IGP-M apura a maior inflação desde agosto de 2000
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
A alta do dólar continua puxando os preços tanto no atacado quanto no varejo em agosto. A segunda prévia do IGP-M de agosto apurou inflação de 1,73%, a maior taxa desde agosto de 2000, quando chegou a 2,05%.
Com o dólar acima de R$ 3, os preços no atacado saltaram 2,42% na segunda prévia de agosto, enquanto subiram 1,98% na segunda prévia de julho.
As maiores pressões vieram de produtos atrelados à variação cambial. A soja, que tem os preços negociados nos principais mercados internacionais, subiu 6,81% e o óleo de soja, 7,64%. O trigo e o milho tiveram aumentos de 15,75% e 7,39%, respectivamente.
Os preços no atacado também foram influenciados pela entressafra do período. O preço da carne bovina aumentou 6,12%.
O óleo diesel também teve influência forte no índice, por conta de sua alta de 5,21%.
Nos preços ao consumidor, além da pressão do dólar na inflação, as tarifas e preços administrados puxaram o índice.
Entre as tarifas, subiram os planos de saúde (3,58%), o telefone fixo (2,71%) e a energia elétrica (1,77%). O pão francês aumentou 5,67% devido à alta do trigo.
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