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20/08/2002
-
18h55
da Folha Online
Após passar um dia bastante volátil, alternando avanços e quedas, o risco-país brasileiro encerrou a terça-feira em alta de 1,2%, a 2.017 pontos. Com essa pontuação, o país continua a ter o quarto maior risco do mundo, atrás de Argentina (6.619 pontos), Nigéria (2.691 pontos) e Uruguai (2.028 pontos).
Nem as reuniões do presidente Fernando Henrique Cardoso ontem com os principais candidatos à Presidência, que comprometeram-se verbalmente a manter as principais metas fiscais do país, nem o anúncio do Banco Central hoje de que a partir de sexta-feira abrirá às empresas exportadoras linhas de financiamento que totalizam US$ 2 bilhões conseguiram reverter a alta do indicador.
O C-Bond, principal título da dívida brasileira negociado no exterior, recuou hoje 0,44% para 56,375% de seu valor de face, com a realização de lucros por parte de investidores que haviam aproveitado para comprar os papéis quando eles estavam pouco acima da metade do valor de face, há alguns dias.
O risco-país opera com base no desempenho desses títulos. O indicador, calculado pelo índice Embi+ do banco JP Morgan, mede a diferença entre os juros pagos pelos títulos da dívida de um país e os do Tesouro dos EUA, virtualmente de risco zero. Quanto maiores os juros, maior o risco e menor a cotação do papel.
O risco Uruguai é calculado pelo banco uruguaio República Afap seguindo os mesmos critérios do JP Morgan, já que os títulos do país não fazem parte do Embi+.
Risco Brasil contraria mercado e fecha em alta de 1,2%
LUCIANA COELHOda Folha Online
Após passar um dia bastante volátil, alternando avanços e quedas, o risco-país brasileiro encerrou a terça-feira em alta de 1,2%, a 2.017 pontos. Com essa pontuação, o país continua a ter o quarto maior risco do mundo, atrás de Argentina (6.619 pontos), Nigéria (2.691 pontos) e Uruguai (2.028 pontos).
Nem as reuniões do presidente Fernando Henrique Cardoso ontem com os principais candidatos à Presidência, que comprometeram-se verbalmente a manter as principais metas fiscais do país, nem o anúncio do Banco Central hoje de que a partir de sexta-feira abrirá às empresas exportadoras linhas de financiamento que totalizam US$ 2 bilhões conseguiram reverter a alta do indicador.
O C-Bond, principal título da dívida brasileira negociado no exterior, recuou hoje 0,44% para 56,375% de seu valor de face, com a realização de lucros por parte de investidores que haviam aproveitado para comprar os papéis quando eles estavam pouco acima da metade do valor de face, há alguns dias.
O risco-país opera com base no desempenho desses títulos. O indicador, calculado pelo índice Embi+ do banco JP Morgan, mede a diferença entre os juros pagos pelos títulos da dívida de um país e os do Tesouro dos EUA, virtualmente de risco zero. Quanto maiores os juros, maior o risco e menor a cotação do papel.
O risco Uruguai é calculado pelo banco uruguaio República Afap seguindo os mesmos critérios do JP Morgan, já que os títulos do país não fazem parte do Embi+.
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