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20/08/2002
-
19h10
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O BNDES começa amanhã a liberar a segunda parcela do financiamento para as distribuidoras de energia elétrica reporem as perdas com o racionamento. "A segunda parcela do financiamento deverá ser de aproximadamente R$ 3 bilhões", disse Octávio Castello Branco, diretor de infra-estrutura do banco.
A primeira parte do financiamento, de R$ 1,27 bilhão, havia sido liberada em março. Quando a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) terminar de calcular as perdas das distribuidoras nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, o BNDES irá liberar a terceira e última parte do financiamento.
O total do financiamento do banco às empresas do setor elétrico é estimado em R$ 7,5 bilhões. Anteontem, a Aneel terminou de calcular as perdas das distribuidoras de energia com o racionamento entre junho e dezembro de 2001: R$ 4,9 bilhões.
Castello Branco explicou que o gasto do BNDES, no entanto, será de R$ 3,8 bilhões. "O restante é para distribuidoras estatais, que precisam fazer um encontro de contas com o governo", explicou o diretor, que está deixando o cargo nos próximos dias.
As perdas das empresas motivaram o reajuste extraordinário de tarifas, concedido em janeiro deste ano, de 2,9% para consumidores residenciais e rurais e 7,9% para as indústrias, o comércio e demais consumidores.
Esse reajuste servirá para que as empresas paguem o empréstimo do BNDES. De acordo com a lei nº 10.438, sancionada em abril, o reajuste terá prazo médio de duração de seis anos. Até o final do mês, a Aneel define por quanto tempo o reajuste irá vigorar para cada distribuidora.
BNDES começa a liberar recursos para as elétricas
HUMBERTO MEDINAda Folha de S.Paulo, em Brasília
O BNDES começa amanhã a liberar a segunda parcela do financiamento para as distribuidoras de energia elétrica reporem as perdas com o racionamento. "A segunda parcela do financiamento deverá ser de aproximadamente R$ 3 bilhões", disse Octávio Castello Branco, diretor de infra-estrutura do banco.
A primeira parte do financiamento, de R$ 1,27 bilhão, havia sido liberada em março. Quando a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) terminar de calcular as perdas das distribuidoras nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, o BNDES irá liberar a terceira e última parte do financiamento.
O total do financiamento do banco às empresas do setor elétrico é estimado em R$ 7,5 bilhões. Anteontem, a Aneel terminou de calcular as perdas das distribuidoras de energia com o racionamento entre junho e dezembro de 2001: R$ 4,9 bilhões.
Castello Branco explicou que o gasto do BNDES, no entanto, será de R$ 3,8 bilhões. "O restante é para distribuidoras estatais, que precisam fazer um encontro de contas com o governo", explicou o diretor, que está deixando o cargo nos próximos dias.
As perdas das empresas motivaram o reajuste extraordinário de tarifas, concedido em janeiro deste ano, de 2,9% para consumidores residenciais e rurais e 7,9% para as indústrias, o comércio e demais consumidores.
Esse reajuste servirá para que as empresas paguem o empréstimo do BNDES. De acordo com a lei nº 10.438, sancionada em abril, o reajuste terá prazo médio de duração de seis anos. Até o final do mês, a Aneel define por quanto tempo o reajuste irá vigorar para cada distribuidora.
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