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20/08/2002
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19h29
A iminência de um ataque militar dos EUA contra o Iraque lançou a cotação do barril do petróleo acima de US$ 30 hoje, na Bolsa Mercantil de Nova York.
A disparada do produto, que subiu pelo nono dia seguido e atingiu seu maior preço em um ano e meio, acendeu uma luz amarela no governo norte-americano. A alta nos combustíveis colocaria em risco a frágil recuperação econômica do país.
O barril para entrega em setembro chegou a ser negociado a US$ 30,32, antes de fechar a US$ 30,11, com alta de 0,9% no dia. As cotações não atingiam valores tão elevados no mercado nova-iorquino desde fevereiro de 2001 _antes, portanto, do início da recessão norte-americana, que começaria no mês seguinte.
Nem durante a crise da Venezuela, com a tentativa de golpe de Estado em abril passado, nem depois dos atentados de 11 de setembro o barril havia atingido tais cotações. Desde o dia 8 de agosto, o barril acumula alta de 13% na Bolsa Mercantil de Nova York.
Além da perspectiva de um ataque ao Iraque, o que poderia desestabilizar o fornecimento, a queda nas reservas norte-americanas também pressiona a cotação do produto. Ao mesmo tempo, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) se mostra satisfeita com os atuais preços e deu a entender que não pretende elevar seus níveis de produção tão cedo.
Petróleo passa de US$ 30 com iminência de ataque ao Iraque
da Folha de S.PauloA iminência de um ataque militar dos EUA contra o Iraque lançou a cotação do barril do petróleo acima de US$ 30 hoje, na Bolsa Mercantil de Nova York.
A disparada do produto, que subiu pelo nono dia seguido e atingiu seu maior preço em um ano e meio, acendeu uma luz amarela no governo norte-americano. A alta nos combustíveis colocaria em risco a frágil recuperação econômica do país.
O barril para entrega em setembro chegou a ser negociado a US$ 30,32, antes de fechar a US$ 30,11, com alta de 0,9% no dia. As cotações não atingiam valores tão elevados no mercado nova-iorquino desde fevereiro de 2001 _antes, portanto, do início da recessão norte-americana, que começaria no mês seguinte.
Nem durante a crise da Venezuela, com a tentativa de golpe de Estado em abril passado, nem depois dos atentados de 11 de setembro o barril havia atingido tais cotações. Desde o dia 8 de agosto, o barril acumula alta de 13% na Bolsa Mercantil de Nova York.
Além da perspectiva de um ataque ao Iraque, o que poderia desestabilizar o fornecimento, a queda nas reservas norte-americanas também pressiona a cotação do produto. Ao mesmo tempo, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) se mostra satisfeita com os atuais preços e deu a entender que não pretende elevar seus níveis de produção tão cedo.
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