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20/08/2002
-
22h05
da Folha de S.Paulo
O bloqueio de verbas do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para cursos de qualificação profissional levou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) a fazer protestos hoje em sete Estados, envolvendo cerca de 5.000 sindicalistas, educadores e alunos.
A CUT deveria ter recebido R$ 15 milhões no início de agosto referentes ao Planfor (Plano Nacional de Qualificação Profissional), segundo convênio assinado com o Ministério do Trabalho em fevereiro deste ano.
Em abril, a central recebeu R$ 15 milhões, que foram aplicados na realização de cursos para 40 mil pessoas.
O não-repasse de recursos atingiu todas as centrais sindicais, de acordo com a assessoria do ministério. Dos R$ 88,3 milhões previstos para CUT, Força Sindical, SDS (Social Democracia Sindical) e CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), 50% foram liberados até abril deste ano. A assessoria informou que houve contingenciamento de verbas por causa de cortes no Orçamento, mas o ministério está "empenhado" em conseguir a liberação de mais recursos para as centrais.
Os cortes também atingiram os convênios com os Estados, que receberam R$ 28 milhões dos R$ 208 milhões inicialmente previstos.
Para o representante da CUT no Codefat (Conselho Deliberativo do FAT), Remígio Todeschini, o governo federal "errou ao priorizar a política econômica, cortando verbas de programas sociais e prejudicando os desempregados atendidos pelo Planfor". Ele estima que 1 milhão de trabalhadores devam ser afetados pelo bloqueio de verbas para as centrais.
Em São Paulo, a manifestação ocorreu no largo São Francisco. Também foram feitos atos em Santa Catarina, Rio, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco e Pará.
CUT faz protesto contra bloqueio de verbas do FAT para qualificação
CLAUDIA ROLLIda Folha de S.Paulo
O bloqueio de verbas do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para cursos de qualificação profissional levou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) a fazer protestos hoje em sete Estados, envolvendo cerca de 5.000 sindicalistas, educadores e alunos.
A CUT deveria ter recebido R$ 15 milhões no início de agosto referentes ao Planfor (Plano Nacional de Qualificação Profissional), segundo convênio assinado com o Ministério do Trabalho em fevereiro deste ano.
Em abril, a central recebeu R$ 15 milhões, que foram aplicados na realização de cursos para 40 mil pessoas.
O não-repasse de recursos atingiu todas as centrais sindicais, de acordo com a assessoria do ministério. Dos R$ 88,3 milhões previstos para CUT, Força Sindical, SDS (Social Democracia Sindical) e CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), 50% foram liberados até abril deste ano. A assessoria informou que houve contingenciamento de verbas por causa de cortes no Orçamento, mas o ministério está "empenhado" em conseguir a liberação de mais recursos para as centrais.
Os cortes também atingiram os convênios com os Estados, que receberam R$ 28 milhões dos R$ 208 milhões inicialmente previstos.
Para o representante da CUT no Codefat (Conselho Deliberativo do FAT), Remígio Todeschini, o governo federal "errou ao priorizar a política econômica, cortando verbas de programas sociais e prejudicando os desempregados atendidos pelo Planfor". Ele estima que 1 milhão de trabalhadores devam ser afetados pelo bloqueio de verbas para as centrais.
Em São Paulo, a manifestação ocorreu no largo São Francisco. Também foram feitos atos em Santa Catarina, Rio, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco e Pará.
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