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20/09/2000
-
18h35
EDUARDO CUCOLO*
da Folha Online
O barril de petróleo bateu novamente o recorde da década em Nova York, chegando a U$37,80 e fechando em U$37,20, uma alta de 0,69%.
A cotação está em seu maior nível desde a crise do Golfo de 90, depois da invasão do Kuwait pelo Iraque.
A grande quantidade de informações divulgadas hoje por autoridades do mercado causaram grande oscilação no preço do petróleo.
Após o Instituto de Petróleo Americano anunciar hoje uma redução nos estoques de petróleo dos Estados Unidos na semana passada, foi a vez agora de o Departamento de Energia dos EUA mostrar uma queda ainda maior.
O Departamento de Energia disse que os estoques de petróleo perderam 2,4 milhões de barris na semana passada, uma queda ainda maior do que os 2,0 milhões de barris anunciada pelo instituto.
Para piorar a situação, a Agência Internacional de Energia, órgão regulador de energia dos países industrializados, disse hoje que não considera o uso de seus estoques emergenciais de petróleo com o objetivo de reduzir a alta nos preços internacionais.
Por fim, o anúncio da Opep de que não haverá aumento de produção antes do fim de outubro, acabou afetando negativamente o mercado.
A recuperação só veio no fim da tarde, com as informações divulgadas pelo Tesouro dos EUA e pelo Federal Reserve (banco central dos EUA).
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Lawrence Summers, que disse que o governo pode agir para conter a alta do petróleo no mercado internacional.
O Fed divulgou, por meio do livro bege, que viu novos sinais de desaquecimento da economia dos Estados Unidos em agosto e setembro.
Os dados contidos no livro bege serão utilizados pelos membros do Comitê de Mercado Aberto do Fed para a decisão sobre a política de juros, na reunião que acontece em 3 de outubro.
(* Com informações das Agências Internacionais e do FolhaNews)
Baixos estoques e Opep impulsionaram recorde do petróleo
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EDUARDO CUCOLO*
da Folha Online
O barril de petróleo bateu novamente o recorde da década em Nova York, chegando a U$37,80 e fechando em U$37,20, uma alta de 0,69%.
A cotação está em seu maior nível desde a crise do Golfo de 90, depois da invasão do Kuwait pelo Iraque.
A grande quantidade de informações divulgadas hoje por autoridades do mercado causaram grande oscilação no preço do petróleo.
Após o Instituto de Petróleo Americano anunciar hoje uma redução nos estoques de petróleo dos Estados Unidos na semana passada, foi a vez agora de o Departamento de Energia dos EUA mostrar uma queda ainda maior.
O Departamento de Energia disse que os estoques de petróleo perderam 2,4 milhões de barris na semana passada, uma queda ainda maior do que os 2,0 milhões de barris anunciada pelo instituto.
Para piorar a situação, a Agência Internacional de Energia, órgão regulador de energia dos países industrializados, disse hoje que não considera o uso de seus estoques emergenciais de petróleo com o objetivo de reduzir a alta nos preços internacionais.
Por fim, o anúncio da Opep de que não haverá aumento de produção antes do fim de outubro, acabou afetando negativamente o mercado.
A recuperação só veio no fim da tarde, com as informações divulgadas pelo Tesouro dos EUA e pelo Federal Reserve (banco central dos EUA).
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Lawrence Summers, que disse que o governo pode agir para conter a alta do petróleo no mercado internacional.
O Fed divulgou, por meio do livro bege, que viu novos sinais de desaquecimento da economia dos Estados Unidos em agosto e setembro.
Os dados contidos no livro bege serão utilizados pelos membros do Comitê de Mercado Aberto do Fed para a decisão sobre a política de juros, na reunião que acontece em 3 de outubro.
(* Com informações das Agências Internacionais e do FolhaNews)
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